O presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares; o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; o presidente da Embratur, Gilson Machado, além de empresários e dirigentes de renome do setor hoteleiro nacional estarão reunidos virtualmente nesta quarta e quinta-feiras (28 e 29), para debater os principais desafios nesta retomada das atividades turísticas, que têm forte impacto na economia nacional.

Manoel Linhares diz esperar seis mil participantes na edição deste ano         Foto: Divulgação

Todos participarão da edição especial digital do Conotel 2020 e da Equipotel, que terá, ainda, uma palestra ministrada pelo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Raul Martins, que foi convidado especialmente para o evento, uma que que aquele país europeu é um dos grandes emissores de turistas para o Brasil. O evento será transmitido sempre de 15 às 18 horas, e as inscrições podem ser feitas no site: www.equipotel.com.br

Na quarta-feira o tema que vai centralizar as atenções dos palestrantes, entre eles Manoel Linhares, será: “Ações e expectativas para o mercado hoteleiro em tempos de novo normal”. A expectativa dos organizadores é que este ano o evento tenha a participação de cerca de seis mil pessoas envolvidas diretamente com o setor.

Já no segundo dia do evento terá como tema central “Trabalhando o novo normal – hotelaria, turismo, agenciamento, aviação e eventos”, que terá entre seus palestrantes nomes como Chieko Aoki (Blue Tree Hotels), Eduardo Sanovicz (Abear), Claiton Armelin (CVC Corp), dentre outros nomes de destaque do setor turístico. A mediação será feita por Érica Drumond, vice-presidente da ABIH Nacional

“Em 2018, aqui em Fortaleza, tivemos a participação presencial de 3.582 pessoas, entre hoteleiros e pessoas que integram a cadeia produtiva do turismo. Acredito que a retomada está sendo lenta, focada no turismo regional, no máximo 400 quilômetros. Mas deve ser uma oportunidade de os brasileiros conhecerem melhor o seu País”, disse o presidente da ABIH Nacional.

Além disso, ressaltou que os brasileiros deixavam, em média, por ano, cerca de US$ 19 bilhões, enquanto os estrangeiros deixavam aqui pouco mais de US$ 6 bilhões. “Então, acredito que este dinheiro vai circular pelo Brasil, ajudando na recuperação dessa atividade econômica tão forte, que movimenta mais de 54 setores produtivos. Só a hotelaria representa mais postos de trabalho que a indústria automotiva”, afirmou Manoel Linhares.