Em agosto, a expansão da matriz elétrica foi de 570,80 MW, impulsionada pelo início das operações de 19 usinas eólicas

A matriz elétrica brasileira registrou a instalação de 7,096,55 megawatts (MW) em novas usinas até 31 de agosto de 2024. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgados em 4 de setembro, 203 usinas entraram em operação no período. O destaque fica para as centrais solares fotovoltaicas, que somam 93 usinas e 3.558,04 MW de potência instalada, seguidas por 90 usinas eólicas (3.057,20 MW), 13 termelétricas (441,52 MW), cinco pequenas centrais hidrelétricas (35,19 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).

Em agosto, a expansão da matriz elétrica foi de 570,80 MW, impulsionada pelo início das operações de 19 usinas eólicas (349,50 MW), seis centrais solares fotovoltaicas (205,50 MW), uma pequena central hidrelétrica (14,20 MW) e uma central geradora hidrelétrica (1,60 MW).

Os empreendimentos que começaram a operar em 2024 estão distribuídos por 15 estados brasileiros. Bahia lidera com 1.902,80 MW, seguida pelo Rio Grande do Norte com 1.699,95 MW e Minas Gerais com 1.345,93 MW. Em agosto, a Bahia também foi o estado com maior crescimento, adicionando 299,30 MW com 16 novas usinas.

A capacidade total fiscalizada do Brasil alcançou 204.844,1 MW em 3 de setembro, de acordo com o Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA). Deste total, 84,78% das usinas em operação são de fontes renováveis.

O painel Ralie, da Aneel, oferece informações detalhadas sobre a expansão da matriz elétrica, incluindo dados sobre novas usinas em implantação e a evolução da oferta de geração por ano, região e tipo de fonte de energia. As informações são atualizadas mensalmente com base em inspeções in loco e nos dados do Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica (Rapeel).