Segundo a Moody’s, as perspectivas de crescimento do PIB brasileiro são mais robustas do que antes da pandemia de covid-19

Seguindo a movimentação feita por outras agências de classificação de risco, a Moody’s informou, nesta quarta-feira (1º), que alterou a perspectiva do Brasil de “estável” para “positiva”, mas manteve o rating do país em Ba2. Essa foi a primeira movimentação da Moody’s em relação à classificação de risco do Brasil desde 2018, quando ela saiu de “negativa” para “estável”.

Com a nova perspectiva, o Brasil permanece na categoria “especulativa”, a duas posições do “grau de investimento”, considerado um selo de “bom pagador”, cuja nota começa em Baa3.

“As perspectivas para o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas”, afirma o comunicado da Moody’s.

O Ministério da Fazenda comemorou a decisão da Moody’s, avaliando que ela reforça uma melhoria da trajetória do crédito brasileiro. “O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento de renda e maior eficiência econômica − elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, disse, em nota, o Ministério da Fazenda.