MP 963
MTur anuncia crédito fácil para gerar impulso ao setor de bares e restaurantes
Por Marcelo - Em 15/05/2020 às 9:13 AM
O Ministério do Turismo anunciou uma linha de crédito com acesso fácil para bares e restaurantes (além de outras empresas da área do turismo, como agências e guias), com juros de menos de 1% ao mês e até 12 meses de carência para pagar, a fim de dar um impulso a um dos setores que foi fortemente atingido pela pandemia de coronavírus.
Segundo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a Medida Provisória 963, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, visa dar suporte para que os estabelecimentos consigam atravessar este período turbulento e possam manter os empregos durante a pandemia.
Com bares e restaurantes registrando queda de faturamento de até 100% em várias cidades, o setor de alimentação fora do lar vê a medida anunciada pelo MTur como uma importante iniciativa em meio à crise provocada pela disseminação do coronavírus em todo o País.
“Já estamos perdendo muitos empregos. A medida vem em boa hora, principalmente porque os micro e pequenos empresários têm opções reduzidas de crédito nos grandes bancos”, afirmou Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.
“Em uma recente teleconferência com o ministro, abordamos o assunto, que muito nos preocupa. Ele nos prometeu novidades para breve e cumpriu a palavra”, completou. O Ministério do Turismo deve detalhar, nos próximos dias, todas as condições para o crédito em sua página na internet (www.turismo.gov.br).
Além disso, uma portaria do MTur, publicada hoje, autoriza que agentes financeiros privados também operem os recursos do Fungetur – que chegam a R$ 5 bilhões – conforme a MP 963, editada semana passada. Ela também possibilitou que microempreendedores individuais possam ter acesso a esses créditos.
“Acredito que a entrada desses novos parceiros possibilitará que mais emrpesas do nosso setor, tão castigado pela pandemia, tenham acesso a essa linha de crédito que é vital nesse momento. Essa é mais uma ação do MTur para garantir que o nosso setor, essencial para a economia, não sofra com o desmonte e saia dessa crise o mais inteiro possível”, ressaltou Marcelo Álvaro.