“Todo o conjunto do relatório que fizemos foi discutido pelo governo. E concordado por ele”, disse o relator do assunto na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado

O relator da proposta do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado, afirmou que as mudanças realizadas no texto pelo Senado surpreenderam e afetaram pontos negociados com o governo.

Diferentemente do que foi aprovado na Câmara, a proposta do arcabouço aprovada no Senado o Fundeb (fundo de educação básica) e o Fundo Constitucional do DF, abastecido com recursos da União, do conjunto de gastos federais sujeitos a um limite de crescimento. Para Cajado, a remoção desses dois fundos não possui justificativa técnica.

“Se não houve justificativa técnica, foi o quê? Justificativa política. E aí a Câmara vai ter de se debruçar no início de julho com uma decisão política também”, afirmou.