
GUERRA COMERCIAL
“Não será fácil, mas o resultado final será histórico”, diz Trump sobre tarifas
Por Redação - Em 06/04/2025 às 12:01 AM

Trump, que já havia defendido amplamente o que chamou de “nova era econômica”, destacou que os Estados Unidos estavam cansados de ser, segundo ele, “explorados” por outras nações
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua postura em relação às tarifas internacionais neste sábado (5), durante uma nova publicação nas redes sociais. Em suas palavras, o líder americano minimizou as críticas sobre o impacto das tarifas sobre os Estados Unidos, afirmando que a China não foi “mais duramente atingida” do que o próprio país.
Trump, que já havia defendido amplamente o que chamou de “nova era econômica”, destacou que os Estados Unidos estavam cansados de ser, segundo ele, “explorados” por outras nações. “Por muito tempo fomos o alvo de acordos comerciais desfavoráveis. Agora, estamos reescrevendo as regras, trazendo de volta os empregos e o crescimento. O que estamos fazendo é histórico”, escreveu o presidente em sua plataforma Truth Social.
No mesmo pronunciamento, Trump sublinhou que os Estados Unidos já atraíram investimentos no valor de mais de US$ 5 trilhões, um reflexo do que ele acredita ser o sucesso das políticas econômicas de seu governo. “AGUARDEM RESISTENTES, não será fácil, mas o resultado final será histórico”, afirmou.
O comentário ocorre no contexto da implementação das novas tarifas globais de 10%, que passaram a valer neste sábado. A medida afeta produtos de mais de 180 países e faz parte da estratégia de Trump de promover uma política protecionista mais agressiva, visando reforçar a indústria nacional. A tarifa de 10% será aplicada de maneira geral, enquanto as tarifas individuais serão implementadas já na próxima quarta-feira (9).
Além disso, as nações que já enfrentam sobretaxas mais severas, como a União Europeia e a China, estão dentro do radar da política tarifária do presidente. A China, aliás, não demorou a reagir. Pequim anunciou uma série de contramedidas, incluindo uma taxa de 34% sobre produtos americanos, restrições à exportação de materiais críticos e a inclusão de empresas dos EUA na sua “lista de entidades não confiáveis”. A China também formalizou uma queixa contra as tarifas americanas junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).
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