O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, destacou nesta quarta-feira (3), que o Observatório da Indústria é uma ferramenta importante para o desenvolvimento das empresas cearenses, tanto que a M. Dias Branco obtém atualmente, em tempo recorde de cinco segundos, informações de mercado para definir suas exportações.

Ricardo Cavalcante salientou a velocidade do Observatório da Indústria              Foto: Portal IN

“O Observatório da Indústria é, hoje, a maior base de dados do Brasil. Tanto que em agosto, a M. Dias Branco tinha nove pessoas trabalhando no seu processo de internacionalização e demorava 45 dias para receber as informações referentes ao comércio exterior. Hoje, isso é disponibilizado em apenas cinco segundos”, afirmou, lembrando que a M. Dias Branco exporta um amplo mix de produtos para mais de 50 países do mundo.

A revelação desta alta velocidade na informação ocorreu durante o almoço em comemoração aos 45 anos do Sindialimentos. O Observatório da Indústria é uma plataforma de informações de grande importância para as empresas cearenses, pois dispõe de informações em tempo real, por estar conectado aos principais centros de informação mundiais.

FIEC NA COP26

Ricardo Cavalcante também participou via online da COP26, destacando que as previsões relacionadas ao Hidrogênio Verde no Estado são as melhores possíveis. “O H2V vai mudar as condições socioeconômicas e financeiras do Ceará. A prioridade da FIEC agora é trabalhar muito, fazer com que as indústrias voltem a contratar. Temos quase 500 mil pessoas desempregadas no Ceará e o desafio é esse”, ressaltou.

Devido ao enorme potencial do H2V, o Governo do Ceará está implantando, este ano, um Hub de Hidrogênio Verde no Complexo do Pecém. A meta do Hub é reduzir a emissão de poluentes com novos investimentos, ampliar as oportunidades de negócios e geração de empregos no Ceará, para impulsionar ainda mais a economia do Estado.

Já o coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim, está em Glasgow e realizou uma apresentação detalhada com o tema “Hidrogênio Verde: oportunidades de investimentos no Nordeste do Brasil”. Destacou que o Ceará já tem 12 Memorando de Entendimento assinados com grandes players multinacionais e possui ampla capacidade de geração de energia eólica e solar, para realizar o processo de eletrólise da água e produzir o Hidrogênio Verde.