O contrato de ouro para dezembro encerrou o dia com um aumento de 0,31%, cotado a US$ 2.694,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange FOTO: Pixabay

O mercado de metais preciosos viu o ouro futuro fechar em alta nesta quinta-feira (26), atingindo novos recordes, impulsionado pela promessa de mais estímulos econômicos do governo da China e por crescentes tensões geopolíticas globais. A prata também se destacou, alcançando seu nível mais alto desde 2011.

O contrato de ouro para dezembro encerrou o dia com um aumento de 0,31%, cotado a US$ 2.694,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Este fechamento marca a sexta sessão consecutiva de recordes. Durante a negociação, o preço do ouro chegou a US$ 2.706,80 por onça-troy, um novo patamar histórico. Em relação à prata, o contrato mais negociado, também com vencimento em dezembro, subiu 1%, atingindo US$ 32,34 por onça-troy.

Essas elevações nos preços do ouro e da prata são atribuídas à recente mudança na postura do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, que reduziu as taxas de juros pela primeira vez em quatro anos no início deste mês. Além disso, na quarta-feira (25), o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou um corte em suas taxas de juros, seguido por uma reunião do Politburo que prometeu mais medidas de estímulo à recuperação econômica.

O World Gold Council destacou um aumento na acumulação de reservas de ouro pelos investidores chineses, reflexo das mudanças na economia do país, assim como o aumento das reservas por bancos centrais. Contudo, a associação alertou que, a longo prazo, o aumento no preço do ouro deverá ser modesto, estimando um crescimento de apenas 2% a 3% acima da inflação nos Estados Unidos nos próximos 10 a 20 anos.