Senador Irajá afirma que Fazenda é um dos ‘maiores entusiastas’ da proposta; ele projeta que turismo irá dobrar com nova legislação FOTO: Agência Senado

O senador Irajá (PSD-TO), relator do projeto de lei que visa liberar a exploração de cassinos, bingos e jogo do bicho no país, afirmou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que o Ministério da Fazenda é um dos maiores defensores da matéria. Ele projeta uma arrecadação potencial de até R$ 40 bilhões com a regularização dos jogos, esperando dobrar o número de visitantes no país através do estímulo ao turismo.

Em sua entrevista sobre a aprovação do projeto, Irajá ressaltou que a nova legislação poderá impulsionar significativamente a economia, especialmente no setor turístico. Ele acredita que a legalização dos jogos de azar pode desencadear uma nova dinâmica econômica e social, trazendo benefícios para diversos setores da economia nacional.

Com relação ao turismo, o senador prevê uma expansão considerável, caso a legalização ocorra, com aumento no número de turistas, influxo de divisas e geração de empregos. Ele vê essa cadeia como altamente positiva.

Apesar da resistência de alguns setores devido aos possíveis impactos sociais, Irajá está confiante de que, com a regulamentação apropriada, os benefícios econômicos serão maiores que os riscos potenciais.

Votação

A votação da matéria está prevista para esta quarta-feira (12), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A expectativa é que o plenário do Senado vote antes do recesso parlamentar, em 18 de julho. Em seguida, o texto, que já passou pela Câmara dos Deputados, irá para a sanção presidencial.

A expectativa é que a nova legislação esteja em vigor até o final de 2024, impulsionando a economia brasileira por meio da arrecadação de impostos e da criação de empregos. O apoio do Ministério da Fazenda é considerado crucial para garantir a aprovação e a eficácia da implementação da nova política.

Ajuste no texto

Irajá também mencionou a importância de um ajuste redacional no texto do projeto, substituindo “construídos” por “destinados”, e enfatizou a eficiência do projeto em termos de arrecadação, contando com o apoio da Fazenda.

A questão da legalização dos jogos de azar no Brasil tem gerado controvérsias, mas com a possibilidade de significativa arrecadação e impulso ao turismo, o debate está ganhando destaque no Congresso. Se aprovada, a nova legislação tem o potencial de transformar o cenário econômico brasileiro nos próximos anos.