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Patriolino Dias defende garantia de uso dos recursos do FGTS para a habitação
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 20/03/2025 às 4:07 PM

Patriolino Dias, Presidente Do Sinduscon-CE, na abertura do na abertura do Summit Cbic Norte Nordeste 2025 (Foto: Douglas Filho)
O presidente do Sindicato da Industria da Construção Civil no Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Patriolino Dias, defendeu na manhã dessa quinta-feira (20), a garantia da destinação dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para financiar a habitação, como originalmente sempre existiu.
Dias, que também responde pela vice-presidência da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), disse que o chamado Saque-Aniversário, que permite ao trabalhador efetuar a retirada de parte do saldo de sua conta do FGTS, “está redirecionando para outros fins, como o consumo, um grande volume de recursos que poderiam ser utilizados para fomentar o setor da construção civil em todo o país”.
A declaração foi feita na abertura do Summit CBIC Norte Nordeste 2025, que acontece nos dias 20 e 21 de março na sede Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), reunindo reúne líderes empresariais, autoridades governamentais e especialistas do setor da construção civil. O evento conta com o patrocínio da Caixa, FIEC, Konstroi, Agilean, Apodi e Izy Soft.
Reforma tributária
Além da sustentabilidade do FGTS e sua importância para o setor, que inclusive fundamenta um dos painéis do encontro, Dias destacou a discussão acerca da reforma tributária, sancionada em janeiro de 2025, e seus efeitos para a indústria da construção civil.
“A gente sabe que a proposta é simplificar a tributação, mas precisamos debater quais serão os impactos para o setor”, afirmou.
Taxas de juros
O presidente do Sinduscon-CE também revelou preocupação com a trajetória ascendente da taxa de juros básica do país, a Selic, resultando na elevação dos custos de financiamento dos imóveis.
“Considerando os último oito anos, 2024 foi o melhor ano para construção civil no Ceará. Ainda assim, nós temos uma demanda reprimida, pessoas que estão querendo comprar imóveis e a alta da Selic se torna um receio para quem vai tomar um financiamento que, geralmente, se estende por 25 a 30 anos”, justificou. “Afinal, quando a construção vai bem, a economia do país também vai bem. Portanto, ao retirar todos os entraves o setor vai continuar crescendo, gerando emprego, renda e dando dinamismo para o estado”, complementou.
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