OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA IMPRESSIONA
Paulo Câmara visita a FIEC e realizará parcerias para desenvolver o Nordeste
Por Marcelo - Em 12/04/2023 às 7:49 PM
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Associação Nordeste Forte, Ricardo Cavalcante, recebeu nesta quarta-feira (12) o novo presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, que é ex-governador de Pernambuco por dois mandatos consecutivos (2015-2022), economista e auditor fiscal daquele estado. Filho e neto de cearenses da região de Quixeramobim, Paulo tem uma forte ligação com o Nordeste e prometeu envidar todos os esforços para garantir o desenvolvimento econômico dos nove estados nordestinos e reduzir as desigualdades.
Durante o encontro os dois presidentes e alguns integrantes da diretoria da FIEC discutiram temas de grande relevância para a região, como o futuro do desenvolvimento da indústria do Nordeste; as possibilidades econômicas e sociais que a revolução energética, com a exploração do Hidrogênio Verde, podem trazer para os estados nordestinos, e como as casas – IEL, Senai e Sesi Ceará – além de serviços existentes no Sistema FIEC podem auxiliar o Banco do Nordeste a otimizar o trabalho desenvolvido pela instituição de fomento.
Depois de conhecer todas as funcionalidades do Observatório da Indústria, apresentadas por Ricardo Cavalcante, que o deixaram impressionado pelo volume de dados compilados, Paulo Câmara destacou que a pauta principal foi o desenvolvimento do Nordeste, como a MP de renegociação das dívidas do FNE, que já foram aprovadas no Congresso Nacional e que falta apenas a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “E o banco compreender mais a nova indústria que está aparecendo, do Hidrogênio Verde, das energias solar e eólica, as novas indústrias que estão por vir para o Nordeste, por causa da nossa nova matriz energética verde, que o mundo todo está comprando”, salienta Cavalcante.
“O banco tem de avançar, precisa de mais recursos, tem um conjunto de demandas que o quantitativo de recursos não atende a todas. O trabalho está começando. Recebi essa missão do presidente Lula de avançar nas políticas públicas de desenvolvimento do Nordeste, diminuição de desigualdades, e a gente vai fazer isso em parceria com governos, prefeituras, entidades organizacionais, com todos que fazem a economia nordestima. Vamos buscara, juntos, as soluções e as alternativas para um futuro melhor da nossa região”, afirma o presidente do BNB.
Disse também que haverá uma discussão entre os bancos públicos para, com uniformidade, coordenação, para potencializar todas as condições de financiamento a todo o setor produtivo. “Temos de trabalhar para o desenvolvimento da nossa região e o banco tem de ser um parceiro do setor produtivo para facilitar os negócios. O BNB tem de ajudar para que o setor privado possa gerar emprego e renda. E a gente vai atuar em parceria, buscando avançar economicamente, porque sabemos que se a economia andar bem o social vai junto, e isso é fundamental para a redução das desigualdades”, destaca.
Excelência
Ele confirmou ter ficado impressionado com a quantidade e a qualidade dos dados apresentados por Ricardo Cavalcante no Observatório da Indústria e parabenizou o trabalho da FIEC. “Fiquei muito impressionado com tudo que eu vi. Com o grau de excelência da informação, e com certeza isso vai ajudar muito, não apenas no trabalho do banco, mas de todos aqueles que vão estar nesse espírito de ajudar o Nordeste a se desenvolver. E com certeza a FIEC vai ser muito demandada também, para ajudar nas políticas públicas que a gente quer construir ao longo de todos os estados nordestinos”, ressalta Paulo Câmara.
O presidente da FIEC e integrantes de sua diretoria destacaram que existem vários problemas para serem resolvidos, mas é preciso conversar, ter informações confiáveis, para fazer uma análise aprofundada. “Por isso convidei o presidente do BNB para visitar o Observatório, porque é um banco de dados em que a gente pode ajudar a sociedade, e em cima desses dados, criar uma consciência do que realmente está acontecendo. Muitas vezes eu não discuto porque a pessoa tem um dado e a gente tem os reais aqui, mas não posso mudar sua opinião. O Observatório está rodando 5,7 trilhões de informações, sendo o terceiro maior banco de dados do País, e está à disposição de todos”, completa Ricardo Cavalcante.