A forte expansão do número de casos de Covid-19 em todo o Brasil, provocando medidas mais restritivas em diversos estados e o processo lento de imunização jogaram um balde de água fria na expectativa do ministro Paulo Guedes, com relação à recuperação econômica neste primeiro semestre.

Paulo Guedes e sua equipe buscam soluções para a economia                        Foto: Divulgação

Por causa deste cenário cada dia mais desafiador, deve sair esta semana a reedição do auxílio emergencial, em quatro parcelas no valor de R$ 250,00 e também serão lançados novamente medidas emergenciais como o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Com isso, a retomada econômica teria seu início a partir de julho próximo.

Também já existem estimativas que a retomada econômica brasileira só venha a ocorrer no fim do primeiro semestre do ano que vem, demonstrando que a batalha vai ser longa e árdua, necessitando a colaboração de cada um dos brasileiros e de quem define as políticas a serem adotadas neste enfrentamento.

O ministro Paulo Guedes e sua equipe econômica estão analisando quais ações deverão anunciadas nos próximos dias, como a adoção de nova suspensão do contrato de trabalho, o lay-off. Mas as antecipações do 13º salário de aposentados e pensionistas, além do abono salarial, estão praticamente certas.

Ampliação do programa de transição tributária, simplificação da liberação de crédito, prorrogação do diferimento tributário, entre outras questões, seguem sendo analisadas pelo Governo Federal, que espera uma colaboração efetiva do Congresso Nacional na aprovação de Medidas Provisórias ou Propostas de Emenda Constitucional para superar este momento agudo da pandemia.