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Paulo Guedes afirma que Brasil tem oportunidades em linha com Ceará Veloz

Por Marcelo - Em 14/06/2022 às 9:03 PM

O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou nesta terça-feira (14), durante sua palestra na abertura do Brazil Investment Forum 2022, que o Brasil tem três setores principais com elevada oportunidade de atração de investimentos internacionais: meio digital, energias renováveis e alimentos.

E suas declarações estão alinhadas com as propostas do programa Ceará Veloz, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), para a nova economia do Estado, por meio do Hub Tecnológico; o desenvolvimento de novas técnicas e melhorias para ampliar a produção agrícola cearense, e a aplicação das mais modernas tecnologias para produção de energias renováveis, especialmente solar, eólica (inclusive offshore) e Hidrogênio Verde (H2V).

Paulo Guedes destacou a importância do Brasil para o resto do mundo            Foto: Divulgação

Guedes ressaltou que o mundo passa por um momento de grande turbulência econômica, que deve se agravar. E um dos motivos seria que 3,7 bilhões de pessoas estão saindo da miséria na China, Indonésia, Leste da Europa, por meio da globalização. Pois isso gera uma pressão no Ocidente, onde os salários da indústria estariam estagnados.

Outra causa dessa situação global é a pandemia de Covid-19, que provocou uma redução da oferta de produtos, com a economia sofrendo forte ruptura nas cadeias de produção, gerando menos crescimento e mais inflação de maneira simultânea, e em todo o mundo.

Apesar do cenário adverso, lembrou que o Brasil conseguiu vender R$ 250 bilhões de subsidiárias estatais e dar início ao processo de amortização das dívidas dos bancos com a União, que acabaram gerando outros R$ 240 bilhões. O ministro ainda lembrou dos sinais de reindustrialização brasileira.

“O Brasil é um gigante verde, com a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo e depois de muita luta política, a verdade brasileira está surgindo lá fora. A Europa olha para o Brasil como segurança energética, e a Ásia, como segurança alimentar”, completou Paulo Guedes.

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