A Petrobras explicou que a proposta foi deliberada pela diretoria executiva no dia 14 de novembro, mas ainda precisa ser aprovada pelo conselho de administração

A Petrobras divulgou, nesta segunda-feira (18), detalhes de seu Plano de Negócios para o período de 2025 a 2029, com investimentos totais previstos de US$ 111 bilhões. O plano inclui também o pagamento de US$ 45 bilhões em dividendos ordinários aos acionistas, reforçando o compromisso da empresa com a geração de valor para seus investidores.

Em um fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras explicou que a proposta foi deliberada pela diretoria executiva no dia 14 de novembro, mas ainda precisa ser aprovada pelo conselho de administração, cuja reunião está agendada para o dia 21 de novembro.

Alocação dos recursos

A maior parte dos investimentos será direcionada ao segmento de Exploração & Produção, com um total de US$ 77 bilhões. Dentro deste montante, US$ 7,9 bilhões serão destinados à área de Exploração. Esse foco em exploração visa aumentar a capacidade da empresa em descobrir e desenvolver novas reservas de petróleo e gás, sustentando sua produção nos próximos anos.

Além disso, a Petrobras planeja investir US$ 20 bilhões em seu segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), que engloba atividades como a produção de derivados de petróleo e a distribuição de combustíveis.

Meta de produção 

Em relação à produção, a Petrobras projeta uma produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed) até 2029, mantendo sua posição como uma das maiores produtoras de petróleo do mundo, especialmente no pré-sal.

Outro ponto importante do plano de negócios é o compromisso com a distribuição de dividendos aos acionistas. A empresa projeta o pagamento de US$ 45 bilhões em dividendos ordinários ao longo do período, com a possibilidade de pagamentos extraordinários que podem chegar a até US$ 10 bilhões. A flexibilidade na política de dividendos reflete a solidez financeira da Petrobras e sua estratégia de equilíbrio entre reinvestimento no negócio e retorno aos acionistas.