diz febraban
Pix foi meio de pagamento mais utilizado em 2022, com 24 bilhões de transações
Por Redação - Em 30/03/2023 às 12:15 AM
O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2022. Em todo o ano passado, foram realizadas mais de 24 bilhões de transações por Pix, superando a soma das transações de cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques no Brasil, as quais totalizaram 20,9 bilhões. Os dados são de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com base em dados do Banco Central e da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
No ano passado, foram realizadas, em média, 66 milhões de operações por dia com o sistema de pagamento instantâneo lançado em 2020. O volume financeiro total transacionado via Pix somou R$ 10,9 trilhões. Neste quesito, o Pix ficou atrás somente da Transferência Eletrônica Disponível (TED), que movimentou o total de R$ 40,7 trilhões em 2022.
“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira. E nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia, e desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban. “Já para transações maiores, a predileção é pela TED, e ainda há uma parte considerável em valores transacionados por boletos, com R$ 5,3 trilhões”, acrescenta.
Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguido de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.
Já em valores transacionados, após TED, Pix e boletos, aparecem as operações com cartão de crédito (R$ 2,09 trilhões), cartão de débito (R$ 992 bilhões), cheques (666,8 bilhões) e por último o DOC (R$ 55,7 bilhões).