O Porto do Pecém foi projetado como um terminal offshore, garantindo espaço para futuras ampliações Foto:Divulgação/CIPP

Com localização estratégica, o Porto do Pecém celebrou, na última sexta-feira (28), 23 anos de operação, consolidando-se como um dos maiores e mais modernos portos do Brasil. Combinando inovação tecnológica e parcerias internacionais, o porto tem uma operação em constante crescimento.

Ao longo de duas décadas, o Porto do Pecém alcançou marcos significativos, como a expansão das operações e o aumento da capacidade logística do Ceará. Essas conquistas incluem conexões com grandes mercados internacionais, geração de empregos e desenvolvimento econômico para o estado. Hoje, o Porto do Pecém é mais do que um ponto de chegada e partida; é um símbolo de competitividade, futuro e progresso para o Ceará no cenário global.

“Desde sua criação, o Porto do Pecém transformou o perfil do Ceará e impactou a vida de muitas pessoas. O Pecém começou como um porto, mas é muito mais que isso; é uma peça essencial para o avanço econômico, social e tecnológico do nosso estado. Temos uma trajetória robusta e um futuro cheio de perspectivas, com a responsabilidade de continuar gerando oportunidades para transformar a vida dos cearenses”, destaca Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém.

Crescimento e Investimentos

Inaugurado em 28 de março de 2002, o terminal revolucionou a exportação cearense e hoje movimenta cerca de 20 milhões de toneladas por ano. Em 2024, houve um aumento de 13% na movimentação, e a expectativa é de continuar crescendo com investimentos estratégicos como a Transnordestina e o Hub de Hidrogênio Verde.

Para acomodar esses projetos, o Porto do Pecém será modernizado a partir deste ano, com a construção de dois novos berços no Píer 2 e no Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT). A licitação internacional faz parte do programa ‘Pecém Verde’ e envolve um investimento total de R$ 675 milhões, com financiamento do Banco Mundial, Climate Investment Funds (CIF) e contrapartida da CIPP S/A. A obra tem duração prevista de 40 meses.

Parte fundamental do Complexo do Pecém, uma joint venture entre o Governo do Ceará e o Porto de Roterdã, o Porto do Pecém foi projetado como um terminal offshore, garantindo espaço para futuras ampliações. Com profundidade natural de 15,4 metros de calado, possui dez berços e é considerado um terminal multicargas, movimentando granéis sólidos, líquidos, contêineres e cargas em geral. É conectado por sete linhas de cabotagem e três de longo curso.