Além do café e das carnes, os incêndios também afetaram diretamente os preços de itens como feijão e leite

A recente situação brasileira de seca e queimadas se intensificou levou a um aumento nos preços dos alimentos. O café, por exemplo, ficou 14% mais caro, enquanto a picanha viu seu preço saltar 43,5%, passando de R$ 59,62 na primeira semana de agosto para R$ 85,56 em meados de setembro. Os números são de uma pesquisa da Neogrid, fornecida para a CNN.

Além do café e das carnes, os incêndios também afetaram diretamente os preços de itens como feijão e leite. A pesquisa mostra que, em um período de seis semanas, o preço das carnes bovinas foi o mais impactado.

A mudança na agropecuária, com a migração para a criação de gado em confinamento, tem gerado custos adicionais que influenciam os preços da carne e dos produtos lácteos. O preço do leite também apresentou alta, com um aumento de 9,6%, passando de R$ 6,02 para R$ 6,60 por litro no mesmo período.