NOTA DA CNI, FIRJAN E FIESP

Prejuízos do ‘Brasil Ilegal’ somaram R$ 453,5 bilhões no Brasil em 2022

Por Redação - Em 18/04/2024 às 5:49 PM

Pirataria, Camelô Foto Cni

Do prejuízo total, a maior parte refere-se aos prejuízos diretos com os impostos que deixaram de ser arrecadados FOTO: CNI

O Brasil registrou um prejuízo econômico de R$ 453,5 bilhões em 2022 a ações ilegais como contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos, dentre outras. A informação consta na nota técnica “Brasil Ilegal em Números”, divulgada nesta quinta-feira (18) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), responsáveis pelo levantamento.

Do prejuízo total, a maior parte refere-se aos prejuízos diretos com os impostos que deixaram de ser arrecadados (R$ 136 bilhões) pelos governos e poderiam ser revertidos em bem-estar para a sociedade.

“A cifra de R$ 453,5 bilhões é um desastre nacional, que atinge todo cidadão, governos municipais, estaduais e União. São recursos que equivalem a todo o Produto Interno Bruto (PIB) do estado de Santa Catarina, por exemplo. A CNI, Fiesp e Firjan querem chamar a atenção para essa calamidade. Queremos contribuir para que os governos adotem medidas mais rígidas para combater essa ilegalidade, investindo ainda mais em segurança pública em todo o país”, afirma Carlos Erane de Aguiar, diretor da Fiesp e da Firjan na área de segurança.

Levando em consideração 15 setores afetados pelo mercado ilícito, o Brasil deixou de gerar quase 370 mil empregos com carteira assinada em 2022.

Os setores afetados são: audiovisual (filmes), bebidas alcoólicas, brinquedos, celulares, cigarros, combustíveis, fármacos, cosméticos e higiene pessoal, defensivos agrícolas, material esportivo, óculos, computadores, perfumes importados, TV por assinatura e vestuário.

 

Mais notícias

Ver tudo de IN Business