A produção industrial do Ceará atingiu a segunda colocação na passagem de novembro para dezembro de 2020, em todo o Brasil, com uma expansão de 4,7%. O Estado ficou atrás apenas do Espírito Santo, com 5,4%, de acordo com dados do IBGE, divulgados nesta terça-feira (9). Mas na comparação com a média nacional, o resultado foi quatro vezes maior.

Produção da indústria cearense obteve resultado significativo                         Foto: Divulgação

A atividade industrial no Brasil, em igual período, na série com ajuste sazonal, registrou crescimento de 0,9%. Dos 15 locais pesquisados, 11 tiveram resultados positivos. Segundo o IBGE, isso é reflexo da retomada da atividade industrial após a adoção de medidas de combate à pandemia de Covid-19. Os estados que tiveram queda foram Bahia (-4,0%), Amazonas (-3,7%), Pernambuco (-2,9%) e Goiás (-0,8%).

De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, esse foi mais um resultado muito relevante, principalmente em um ano de pandemia. “Assim como nos empregos, em dezembro de 2020 o Ceará conquistou o segundo lugar com o maior crescimento na produção industrial do País. É sem dúvida um estímulo para continuarmos trabalhando o fortalecimento da economia do nosso Ceará”, afirmou.

O titular da Sedet ressaltou ainda a participação do agronegócio, da cadeia de energias renováveis e da produção de placas de aço pela Companhia Siderúrgica do Pecém, além de uma importante recuperação das indústrias têxtil e de calçados. “O Ceará vive um fortalecimento da sua economia e temos como meta o desafio de melhorar a renda do trabalhador, gerar empregos e fazer a riqueza do Estado crescer, equilibrando a nossa participação no PIB nacional com o percentual da população cearense em relação à população do Brasil”, finalizou Maia Júnior.