pesquisa do IBGE
Produção industrial do Ceará recua 1,9%
Por Redação - Em 26/04/2023 às 2:29 PM
A produção industrial do Ceará recuou 1,9% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, indicou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada, nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda registrada pela indústria cearense no período foi mais intensa do que a verificada na média nacional (-0,2%) e destoou dos resultados dos demais estados nordestinos pesquisados, que apresentaram crescimento, com destaque para Pernambuco (8,8%). A retração observada na indústria cearense só não foi mais intensa que a registrada nos estados de Goiás (-2,5%), Mato Grosso (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-6,9%).
Na comparação com fevereiro de 2022, a produção industrial do Ceará caiu 11,4%, terceiro pior resultado do País, atrás do Rio Grande do Sul (-13,3%) e do Mato Grosso (-13%). Na média nacional, a indústria teve retração de 2,4% no período.
De acordo com o IBGE, o recuo no Ceará foi influenciado pelas seguintes atividades: confecção de artigos do vestuário e acessórios (vestuário infantil e seus acessórios, bermudas, jardineiras, shorts, calças e semelhantes, calcinhas, sutiãs e camisas, blusas e semelhantes de uso masculino), metalurgia (barras, vergalhões, fio-máquina e outros produtos longos de aço relaminados, vergalhões de aços ao carbono e chapas, bobinas, fitas e tiras de aço relaminadas), produtos de metal (latas de alumínio para embalagens, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases e rolhas, tampas ou cápsulas metálicas), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (transformadores, partes e peças para geradores, eletroportáteis domésticos, fogões de cozinha e ventiladores) e produtos químicos (inseticidas para uso na agricultura).
No indicador acumulado em 2023, frente a igual período do ano anterior, a redução no Ceará foi de 5,6%, acima da média nacional (-1,1%) e menor apenas que as retrações verificadas em Mato Grosso (-13,8%), Rio Grande do Sul (-10,4%) e Bahia (-8,3%).