TRANSAÇÕES ELETRÔNICAS GLOBAIS

Projeto de Pix internacional em teste para agilizar negócios internacionais

Por Marcelo - Em 16/01/2023 às 2:14 PM

Em 2022, o Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, completou dois anos. Nesse período, o sistema trouxe uma série de benefícios para usuários e empresas, proporcionando agilidade e facilidade para realizar pagamentos e transferências. Um relatório da norte-americana ACI Worldwide, estima que até 2026 pagamentos em tempo real vão responder por um quarto de todas as transações eletrônicas no mundo.

Projeto de Pix internacional deverá integrar mais de 60 países                          Foto: Divulgação

No Brasil, o estudo também aponta crescimento constante ao indicar que até 2026 o Pix pode representar 56,8% do total de transações. Países como a Índia, China, Reino Unido, Austrália e Estados Unidos já utilizam métodos de pagamentos instantâneos. Com isso, faz com que sejam desenvolvidos novos processos inovadores para aprimorar cada vez mais o sistema.

Agora, o desafio é integrar um método de pagamento instantâneo que funcione internacionalmente. Chamada de Nexus – tecnologia desenvolvida pelo Bank Of  International Settlements (BIS) em seu Hub de inovação -, a ideia é integrar países que já contam com algum sistema instantâneo de pagamento semelhante ao Pix, facilitando ainda mais o processo de transferência de recursos e compras realizadas ao redor do mundo.

Ainda em fase de testes, o sistema poderá unir mais de 60 países, proporcionando transações mais rápidas e simples entre as diferentes nações e moedas, em menos de um minuto. Embora não esteja participando ativamente do desenvolvimento da tecnologia, o BC se mostra atento às tecnologias e tem se preparado para novos recursos, já estuda o modelo de Pix Internacional e está modificando as suas operações para implantar a tecnologia

“Caso funcione, o novo sistema facilitará a vida de todos, além de favorecer os serviços cambiais, remessa e pagamentos internacionais”, comenta Marcelo Fonseca, economista e sócio da HLB Brasil, empresa global de auditoria, consultoria e outsourcing com presença nas principais capitais do País. “Os próximos anos prometem inovação e tecnologia que podem aproximar países, melhorar relações e ampliar ainda mais as possibilidades de transação e compras. Só podemos esperar por mais benefícios que o mundo digital pode proporcionar para facilitar em diversos aspectos a nossa rotina”, complementa.

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