
APONTA PESQUISA GENIAL/QUAEST
Proporção de pessoas que veem melhora na economia cai 6 pontos, de 33% para 27%
Por Redação - Em 11/12/2024 às 10:31 AM

Em relação à situação financeira pessoal, 61% dos entrevistados afirmaram que sua condição financeira está abaixo do esperado FOTO: Agência Brasil
Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira, (11) revela uma mudança nas percepções dos brasileiros sobre a economia do país. O índice dos que acreditam que a economia melhorou nos últimos 12 meses caiu de 33% para 27% entre outubro e dezembro, enquanto a parcela dos que afirmam que a situação piorou foi de 41% para 40%. Já 30% consideram que a economia permaneceu igual, um aumento em relação aos 22% registrados em outubro. Aqueles que não souberam ou não responderam diminuíram de 4% para 3%.
O levantamento também aponta uma expectativa mais otimista para o futuro. A porcentagem dos que acreditam que a economia irá melhorar nos próximos 12 meses subiu de 45% para 51%, enquanto os que preveem piora caíram de 36% para 28%. Para 17%, a economia permanecerá estável, ante 18% em outubro. A indecisão aumentou de 1% para 3% neste período.
Em relação à situação financeira pessoal, 61% dos entrevistados afirmaram que sua condição financeira está abaixo do esperado, enquanto 18% indicaram que está melhor do que imaginavam. Outros 17% disseram que sua situação está conforme o esperado, e 4% não souberam ou não responderam.
Sobre o poder de compra, 19% dos entrevistados disseram que está maior do que um ano atrás, frente a 18% no mês anterior. No entanto, 68% afirmaram que o poder de compra diminuiu, comparado a 61% em outubro, enquanto 12% disseram que está igual, uma queda em relação aos 19% de outubro. A indecisão foi de 2% para 1%.
O estudo também mostrou que a percepção sobre os preços aumentou. Em relação ao preço dos alimentos, 78% dos entrevistados afirmaram que subiram no último mês, contra 65% anteriormente. Aqueles que notaram queda nos preços passaram de 22% para 8%, enquanto os que não observaram mudanças aumentaram de 11% para 13%. A indecisão passou de 2% para 1%.
Sobre as contas de água e luz, 65% disseram que os preços aumentaram, um ligeiro aumento em relação aos 64% de outubro. Aqueles que notaram queda nos preços caíram de 14% para 6%, e os que indicaram estabilidade passaram de 20% para 24%. A indecisão subiu de 2% para 4%.
Quanto aos combustíveis, 59% dos entrevistados afirmaram que os preços subiram, índice que se manteve estável desde outubro. Aqueles que observaram uma queda passaram de 17% para 7%, enquanto os que não perceberam variações aumentaram de 14% para 20%. A indecisão foi de 10% para 14%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro, com 8.598 entrevistados, e tem uma margem de erro de 1 ponto porcentual, com 95% de nível de confiabilidade.
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