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Reestruturação financeira das aéreas no Brasil pode resultar em ganhos de lucratividade, diz Iata
Por Redação - Em 11/12/2024 às 10:52 AM

No Brasil, das três principais companhias aéreas, apenas a Azul não passou por recuperação judicial.
Os processos de reestruturação financeira das companhias aéreas no Brasil podem resultar em ganhos de lucratividade, segundo avaliação de Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). O executivo defende que as reestruturações, incluindo o processo do Chapter 11, são oportunidades para as empresas do setor.
No Brasil, das três principais companhias aéreas, apenas a Azul não passou por recuperação judicial. Contudo, a empresa realizou recentemente um processo de reestruturação, que incluiu renegociação de dívidas e captação de novos recursos.
Walsh também destacou o cenário da América Latina, que opera com uma das menores margens do mercado mundial. Para 2025, é esperado que a margem de lucro na região seja de 2,4%, inferior à média global de 3,6%. A maior projeção de margem está na América do Norte, com 4,2%. O executivo atribui essa diferença, em grande parte, ao fato de os custos das companhias aéreas na América Latina serem dolarizados, enquanto as receitas são em moedas locais, que são mais fracas que o dólar. Ele ressaltou que a exposição ao dólar é um risco significativo na região, maior do que em qualquer outra parte do mundo.
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