410 MIL TONELADAS

Refinaria Abreu e Lima bate recorde de produção de combustível para navios

Por Redação - Em 22/01/2025 às 1:54 AM

Refinaria Abreu E Lima

Outro destaque foi o Fator de Utilização das Refinarias (FUT), que atingiu 93,2% em 2024

A Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Ipojuca, Pernambuco, encerrou 2024 com um novo recorde de produção. A unidade produziu 410 mil toneladas de Bunker, combustível utilizado no abastecimento de navios, um aumento significativo em relação ao recorde anterior de 2013, que havia sido de 201 mil toneladas. A produção de Bunker, que atende tanto ao mercado nacional quanto internacional, foi impulsionada pela crescente demanda por esse tipo de combustível, o que também contribuiu para o aumento da receita da refinaria.

O gerente geral da RNEST, Márcio Maia, destacou a importância da unidade para o abastecimento de navios e a vantagem competitiva proporcionada pela sua interligação via duto ao Porto de Suape, o que garante maior agilidade no escoamento da produção. “A previsão é de mantermos um patamar de produção similar nos próximos anos. Estamos trabalhando para sempre melhorar nosso desempenho”, afirmou Maia.

No âmbito do Sistema Petrobras, a produção de petróleo oriunda do Pré-Sal também atingiu um marco histórico em 2024. O volume processado chegou a 70% do total processado pela Petrobras, superando a média de 66% registrada em 2023. Esse aumento reflete o crescente protagonismo do Pré-Sal na produção de petróleo da companhia.

Outro destaque foi o Fator de Utilização das Refinarias (FUT), que atingiu 93,2% em 2024, superando o índice de 92% de 2023. O FUT, que é calculado com base na capacidade das refinarias e no volume de petróleo processado, reflete a eficiência operacional das unidades e sua confiabilidade. A Petrobras tem se empenhado para manter essa alta utilização, com o apoio de um planejamento integrado entre as áreas de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC).

Em termos de sustentabilidade, a Petrobras obteve um avanço significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa. Em 2024, o parque de refino da empresa registrou a menor intensidade de emissões desde o início da série histórica, em 2019, com 36,1 KgCO2 por carga equivalente. Esse resultado evitou a queima de 475 mil m³/dia de gás natural e a emissão de 365 mil toneladas de CO2, equivalente à retirada de circulação de mais de 6 mil ônibus urbanos a diesel ou 60 mil carros a gasolina.

A Petrobras também segue investindo no aprimoramento de sua infraestrutura de refino. O Plano de Negócios da companhia, até 2029, prevê US$ 19,6 bilhões para o segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), o que representa um aumento de 17% em relação ao plano anterior. O foco dos investimentos está na modernização das unidades de refino, aumento da capacidade de produção e na busca por maior eficiência operacional.

“Os investimentos no refino são essenciais para o desempenho global das refinarias. Estamos focados na eficiência, segurança e rentabilidade dos nossos ativos”, afirmou William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras.

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