CEARÁ FICOU EM TERCEIRO LUGAR

Região Nordeste registra alta de 27,3% no total de fusões e aquisições em 2021

Por Marcelo - Em 10/02/2022 às 1:48 PM

A região Nordeste registrou 98 fusões e aquisições em 2021, um aumento de 27,3% frente a semelhante período do ano anterior, quando foram registradas 77 transações. O número das operações na região corresponde a 5,07% das 1.931 ocorridas em todo o Brasil realizadas em 2021. A Bahia garantiu a liderança da região com 22 no total.

Os dados constam na pesquisa da KPMG realizada trimestralmente sobre fusões e aquisições. Segundo o conteúdo, de janeiro a dezembro de 2021 foram realizadas 22 transações na Bahia; 20 em Pernambuco; Ceará e Alagoas empataram com 13 cada um; assim como Maranhão e Rio Grande do Norte com oito cada. Paraíba marcou seis transações, Sergipe cinco e Piauí fechou o período com três.

Paulo Ferezin destacou  crescimento expressivo em quatro estados             Foto: Divulgação

“O destaque da região Nordeste deve ser para os crescimentos individuais. O aumento significativo das fusões e aquisições, quando comparadas com 2020, de Alagoas, Bahia, Ceará e Maranhão, por exemplo, demonstram que o investimento faz toda a diferença e que há bastante potencial de evolução dessa área, mesmo com a necessidade de retomada da economia”, explicou o sócio-líder de Clientes & Mercados para as regiões Norte e Nordeste, Paulo Ferezin.

A pesquisa da KPMG destacou que as operações desse tipo no Brasil encerraram 2021 com desempenho recorde, registrando ao todo 1.963 transações em 12 meses. Essa marca supera em 59% o total verificado ao longo de 2019 que era, até então, o melhor ano da série histórica, concluído com 1.231 negociações.

“Estes resultados consolidam a tendência de investimento em transformação digital e inovação realizados pelas companhias brasileiras e multinacionais, que têm feito aportes estratégicos em vários segmentos de negócios. Indica que a confiança em negócios relacionados com inovação permanece em uma rota crescente junto a investidores estratégicos e financeiros desde o início da pandemia”, ressalta o sócio-líder de M&A Proprietário da KPMG no Brasil, Luís Motta.

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