EX-SÓCIO DE DONALD TRUMP

Ricardo Bellino busca novos parceiros no Brasil para desenvolver a “Escola da Vida”

Por Marcelo - Em 10/10/2020 às 9:41 AM

O empreendedor serial e acelerador de pessoas Ricardo Bellino está no Ceará onde veio tratar de negócios com um seleto grupo de empresários, em especial o seu projeto batizado de School of Life Academy, ou Escola da Vida. Ela já existe nos Estados Unidos, Espanha e Itália, e, agora, chega ao Brasil, por meio de um desafio online no qual os interessados em serem o novo sócio de Bellino, devem apresentar suas ideias no link: www.3minutos.com.br/premium até o final da tarde deste sábado (10). Dinâmico e com forte tino para os negócios, já foi sócio de grandes empresários mundiais como John Casablancas, fundador da agência Elite Models, que descobriu Gisele Bündchen, dentre tantas outras modelos internacionais, e também do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ricardo Bellino está sempre buscando quebrar paradigmas                           Foto: Divulgação

“Eu entendi no meu processo de desenvolvimento pessoal, de autoconhecimento, que tinha uma contribuição muito grande a fazer, não apenas empreendendo com sucesso em várias áreas, desde quando eu, muito jovem, vim a me tornar sócio do maior agente de modelos do mundo, que foi o John Casablancas, dono da Elite Models, que foi uma grande prova de força e superação, pois não falava inglês, não tinha um tostão no bolso, não conhecia ninguém nessa indústria e quebrei os paradigmas do impossível. Sempre desafiei os nãos que a vida me deu”, disse.

Lembrou que para conseguir dinheiro em seus primeiros anos nos Estados Unidos, foi courrier (mensageiro) da DHL, para poder viajar de graça e nunca encontrou desculpas para fazer o que todos achavam ser impossível, sempre achava uma solução, o que o levou numa trajetória serial de desenvolver projetos, inclusive numa dinâmica intercalada entre o empreendimento capitalista, mas também dedica seu tempo para o social. Tanto que trouxe ao Brasil a campanha de prevenção ao câncer de mama cujo símbolo era uma camiseta, e vendeu 14 milhões de unidades. Um êxito absoluto, pois licenciou a campanha que viu nos EUA, que vendeu 600 mil camisetas na época lá e aqui foram 14 milhões, que acabaram resultando na arrecadação de mais de R$ 50 milhões.

“Mais importante do que isso para mim, foi a iniciativa de chamar a atenção e criar uma nova consciência na mulher, de que ela ao fazer o autoexame reduziria em mais de 90% as estatísticas de uma enorme taxa de mortalidade que essa doença representa. Quer dizer, a educação salva vidas. E entendi a importância de mudar a consciência e a mentalidade das pessoas. E aí, venho desenvolvendo de forma serial as minhas iniciativas”, afirmou.

Empreendedor serial já foi sócio de John Casablancas e Donald Trump

Bellino destacou o emblemático encontro que teve, há 18 anos, com Donald Trump, ao qual batizou de “folclórico”, para oferecer um projeto do ramo imobiliário, pois o famoso empresário norte-americano era um dos mais bem sucedidos no setor. “Quando o encontrei ele me disse: “You have three minutes”, “você tem três minutos para me vender a sua ideia”. Saí de lá com mais de uma hora e meia de conversa, a mão apertada, uma foto, um artigo no The New York Times e um negócio que se tornou um fundo de investimento com arrecadação de mais de US$ 100 milhões naquela ocasião. Escrevemos um livro juntos, em coautoria, que chama-se exatamente “Você tem três minutos”, publicado em mais de 13 países, em três idiomas diferentes, e foi mais uma lição que aprendi no que chamo da minha própria escola da vida, que é a importância do tempo. As pessoa têm de entender que tempo é dinheiro. O americano sempre diz “Time is money”, mas não com significado vulgar. Por que o tempo das pessoas vale muito e quando você entende que o seu tempo vale e o do outro também você respeita, e busca ser mais eficiente, direto, claro, objetivo”.

Ele costuma brincar afirmando que quanto mais bem sucedida é a pessoa, quanto mais acumula conhecimento, mais precisa exercitar o que chama de comunicação da quarta série. “Eu preciso me comunicar com as pessoas com a linguagem e o vocabulário de um aluno de quarta série. Tão simples, tão compreensível, que qualquer um pode entender. Eu preciso ser à prova de idiota. Se eu não conseguir que qualquer pessoa compreenda a minha intenção, a minha mensagem, não vou conseguir fechar negócio nenhum. E dentro dessa trajetória, por causa desses episódios empreendedores, esses sócios emblemático que acabei colecionando, recebi muitos convites para fazer conferências em universidades no Brasil e exterior, tenho mais de dez livros publicados, que não falam da teoria ou da teoria de uma prosperidade enganosa, que induz você ao erro que pode encontrar um atalho para ficar rico e ter sucesso. Não. São histórias reais, de experiências que vivi, vivo e aprendo. E esse aprendizado vem de errar, de aceitar o erro como parte fundamental do aprendizado e corrigir rápido. Quando você erra, faz um recibo, quantifica quanto perdeu e coloca em nome da escola da vida, porque você aprendeu, e não tem aprendizagem gratuita. Tudo tem um preço”, salientou.

O empreendedor serial ressaltou que, com tudo isso, criou a School of Life Academy, que é o seu projeto de vida, e terá um legado e pretende perpetuar, pois se identifica como um provocador, um catalisador e um agregador. “Então trago outras pessoas graduadas e matriculadas na escola da vida, pois ela não termina com a emissão de um diploma, mas te pressupõe um perpétuo processo de aprendizagem, e com qualquer pessoa, mesmo com aquela que está numa condição diferente. Tenho um grande amigo e mentor, Antônio Carbonari Netto, fundador do Grupo Anhanguera de Educação, que foi a primeira entidade educacional a ir para a Bolsa de Valores, naquela época com 500 mil alunos. Ele fundiu a Anhanguera com a Króton, criou o maior grupo de educação do planeta e diz uma coisa muito séria e muito certa. O conhecimento não é suficiente para te garantir sucesso. A competência, hoje também não. É preciso ter habilidade de fazer aquilo bem feito. Temos de reaprender tudo, constantemente”, explicou.

Ricardo Belinno oferece mentorias para potencializar oportunidades

A Escola da Vida é o seu projeto principal, empresarial, com finalidade de lucro, mas tem um propósito maior, que é impactar as pessoas, por meio de processos de mentoria e aceleração, na transformação da mentalidade. “Não adianta discutir um plano de negócio se você não tem um plano de vida, valores, uma maneira de enxergar o mundo que te potencialize as oportunidades, que não te faça se sentir vítima ou refém do “coitadismo”. Ter sucesso não é um golpe de sorte, mas o fracasso também não é um golpe de azar. Lancei um livro no ano passado cujo título é: “Ninguém é f#dido por acaso – Guia prático anticoitadismo”. Porque se você não entender que pode ser um cara fodido, ou melhor para cima, que tira proveito das coisas, ou ser um fudido, se não tiver essa consciência, não vai mudar o teu estado atual. E não quer dizer que para ser um cara foda, você não não foi um fudido. Eu já fui e reconheço isso. Não quero mais ser e aprendi muito naquele momento. Como tirar proveito das minhas fraquezas, transformar minhas inseguranças e dúvidas em algo que pudesse reciclar de forma positiva. E esse é o grande objetivo”, disse.

A sede da Escola da Vida fica na Itália, numa pequena vila no Norte da Itália com 104 habitantes, chamada Comune di Bellino, onde funciona o Centro Permanente de Desenvolvimento Humano. “Esse projeto ganha uma outra dimensão, primeiro nesse braço digital, buscando escala na disseminação desse conhecimento e experiências, por meio de uma plataforma digital. Isso acontece nesse momento em que estou no Brasil, promovendo um desafio chamado “Em busca de um novo sócio”, que já está com mais de 20 mil inscritos e será encerrado neste sábado. Anunciei em parceria com o João Kepler, da Bossa Nova Investimentos, um fundo de R$ 5 milhões para fomentar as melhores ideias que surgirem desse universo de empreendedores, para ver se eu vou me associar, investir tempo e dinheiro. A Escola da Vida passa a ser um projeto de uma plataforma que inclui o digital, não deixa o presencial, híbrido, que eu chamo de “on life”, com um pé no online e outro no real life. Contrariando um pouco as tendências que demonstram uma migração total para o mundo digital, acredito que somos seres humanos, que necessitam se conectar socialmente, e acho um grande erro fazer uma disruptura das pessoas e do social. Este é um momento que vai passar. Teremos franquias, unidades com parceiros ao redor do Brasil, para levar essa mensagem, promover essas experiências e transformar as pessoas”, completou Ricardo Bellino.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business