O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Associação Nordeste Forte, Ricardo Cavalcante, esteve reunido na tarde desta terça-feira (28), em Brasília, com o titular do Ministério da Educação (MEC), Camilo Santana, e com o sócio-presidente da Casa dos Ventos, Mário Araripe, para discutir projetos na área do Hidrogênio Verde (H²V) no Ceará.

Mário Araripe, Camilo Santana, Ricardo Cavalcante e Clécio Eloy, no MEC         Foto: Divulgação

Quando era governador do Ceará, Camilo foi um dos idealizadores do Hub de H²V na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que já conta com 24 memorandos de entendimento (MoUs) com grandes players globais interessados na produção de energia limpa e do que o próprio ex-governador cearense chamou de combustível do futuro, o Hidrogênio Verde. Dentre essas empresas estão Fortescue, Enegix, Engie, Grupo Linde (White Martins), TransHydrogen Alliance, Qair, EDP e a própria Casa dos Ventos, dentre outras.

A Casa dos Ventos deverá investir cerca de R$ 5 bilhões nos próximos anos, com o objetivo de fornecer a energia elétrica necessária para realizar o processo de eletrólise da água, para a produçao do H²V. O diretor da empresa cearense, Clécio Eloy, também pattiipou do encontro realizado na sede do MEC.

De acordo com uma série de estudos realizados, o Brasil – em especial a Região Nordeste – tem condições de produzir o Hidrogênio Verde mais barato do planeta, segundo projeções de entidades globais como IEA, Irena e Bloomberg, dado o grande potencial de geração fotovoltaica e eólica existente. Além disso, a infraestrutura do Porto do Pecém, e sua parceria com o Porto de Roterdã, facilitará a exportação do H²V produzido no Ceará para a Europa.