O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, entrega nesta quanrta-feira (26), a partir das 8h30, na sede da instituição, o Selo ESG-FIEC para quatro empresas que têm se dedicado às melhores práticas de ESG, no mundo corporativo. São elas: Cerâmica Brasileira Ltda (Cerbras), Alimempro Produtos Processados Ltda, Qair Brasil Participações S.A e Norsa Refrigerantes S.A.. O evento será realizado no Salão Aberto da cobertura da Casa da Indústria.

Ricardo Cavalcante realizará a entrega das certificações

A entrega das outorgas por parte da FIEC representa a constatação que as empresas têm desenvolvido uma cultura de sustentabilidade internalizada, o que se reflete pelas práticas ESG adotadas. Outro ponto que merece destaque é o fato de que o Selo ESG é concedido após uma minuciosa auditoria comprovando, desta forma, o comprometimento das instituições agraciadas com questões relacionadas à diversidade, ações socioambientais e de governança corporativa.

O modelo sustentável traz resultados expressivos aos empresários como a geração de mais empregos e, por conseguinte, maior arrecadação tributária ao Estado. Dessa maneira, a iniciativa da FIEC fortalece o desenvolvimento industrial cearense pautado no pilar da sustentabilidade e em alinhamento às mais eficazes práticas que têm sido adotadas mundo afora. A secretária Estadual de Meio Ambiente, Vilma Freire, participará do evento, junto com outras autoridades.

Relevância

De acordo com a coordenadora do Núcleo ESG da FIEC, Alciléia Farias, a procura pelas políticas de diversidade e inclusão, de desenvolvimento profissional, ambiental e de governança tem crescido, pois o mercado financeiro atua cada vez mais ofertando crédito, agendas de financiamento mais vantajosas, para aquelas empresas que implementas as políticas de gestão de risco socioambinetal e socioeconômico.

“Tivemos bastante aderência, as empresas estão buscando implementar as práticas de ESG o seu dia a dia, e o nosso selo identifica e classifica estas ações que são importantes para o meio ambiente, questões sociais e de governança, que são um critério de seleção, independente do mercado em que elas atuam. Não é só qualidade e preço, mas o mundo busca identificar quem está atuando frente a esses grande desafios, como as mudanças cliáticas, inclusive as indústria que são as principais demandantes de mão de obra, recursos ambientais, políticos”, salienta.