Os sete dias do festival movimentarão diversos setores da economia, incluindo transportes, hospedagem e alimentação

Iniciado neste fim de semana, o Rock in Rio 2024 está animando não apenas o público, mas também a economia da Cidade Maravilhosa. A expectativa é que o evento, realizado entre 13 e 22 de setembro, injete cerca de R$ 3 bilhões na economia carioca, segundo a organização do festival.

Com o maior fluxo de turistas, diferentes setores econômicos serão impactados, incluindo transportes, alimentação e hospedagem, dentre outros.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOGaleão) prevê a realização de 380 voos adicionais entre 13 e 24 de setembro, com um acréscimo estimado de aproximadamente 47 mil passageiros. Esse número representa um aumento de 200% em comparação com a edição de 2022. Já no Aeroporto Santos Dumont, estão previstos 1.443 voos, entre pousos e decolagens.

A Rodoviária do Rio também verá um aumento no movimento, com 225 mil passageiros previstos para embarcar e desembarcar entre 12 e 23 de setembro, o que representa um aumento de 40% em relação ao movimento habitual.

Ocupação hoteleira

De acordo dados do HotéisRIO (Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro), a cidade espera alcançar até 95% de quartos ocupados. Na primeira semana de shows (de 13 a 15 de setembro) a média da cidade está em 74%. São destaques as regiões de Barra/Recreio, com 85% e a Zona Sul (Leme/Copacabana e Ipanema/Leblon) com 78%.

Já na segunda semana de shows (de 19 a 22 de setembro) as duas regiões continuam como destaques, Barra/Recreio com 75% e Zona Sul (Leme/Copacabana e Ipanema/Leblon) com 68%, enquanto a média da cidade está em 67%.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, ressalta que a expectativa é chegar a 95% nos dois fins de semana. “O Rio de Janeiro se preparou para comemorar esses 40 anos do Rock in Rio. Vai ser uma festa, com casa cheia e muita animação, com hotéis, bares e restaurantes cheios. É o astral do festival tomando conta da nossa cidade”, comemora.