O Brasil contribuiu com o fornecimento de cerca de 50 mil toneladas de ovos para o mercado internacional no último ano

Estabelecimentos brasileiros interessados em exportar ovos e produtos de ovos para a Rússia já podem iniciar o processo de habilitação sanitária. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Rússia concedeu autorização sanitária para que esses produtos brasileiros ingressem no seu mercado. Com este novo anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 20ª abertura de mercado, em 15 países, neste ano

“A abertura do novo mercado tem o potencial de ampliar ainda mais o comércio entre os dois países e reforça a confiança internacional no sistema brasileiro de controle sanitário”, destaca, em nota, o Mapa, acrescentando que, em 2023, as exportações agrícolas para a Rússia somaram mais de US$ 1,25 bilhão. Em contexto de grande demanda, o Brasil contribuiu com o fornecimento de cerca de 50 mil toneladas de ovos para o mercado internacional no último ano, com exportações de US$ 186 milhões.

Desde o início de 2024, novos mercados foram abertos para exportação em todos os cinco continentes, sendo embriões e sêmen bovinos para Botsuana; gelatina e colágeno para os Estados Unidos e El Salvador; alevinos de tilápia e produtos de reciclagem animal para as Filipinas; bovinos vivos, embriões de bovinos e sêmen bovino para o Paquistão; animais de reprodução para o México; açaí em pó para Índia; pescados para Austrália; produtos à base de células-tronco mesenquimais (cães, gatos e equinos) com fins terapêuticos na Costa Rica; café verde na Zâmbia; bovinos vivos em Omã; extrato de carne bovina e carne e produtos cárneos de ovinos para Singapura; pescados de cultivos e derivados para a África do Sul; e agora ovos e produtos de ovos para a Rússia e demais países da União Econômica Euroasiática.

“As diversas cadeias agropecuárias podem tirar proveito dos novos acessos ao mercado, que se traduzem em desenvolvimento sustentável para todos os participantes, além de promover a geração de renda e riqueza tanto para o Brasil quanto para o setor”, comenta o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.