O Senai Ceará tem realizado uma série de ações de combate à pandemia do novo coronavírus, desde o ano passado, aplicando sua expertise técnica na fabricação e desenvolvimento de produtos usados no enfrentamento à Covid-19. Todo esse trabalho foi coordenado pelo presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, que orientou a formação de uma equipe multidisciplinar de trabalho envolvendo a Academia, setor produtivo industrial e Governo do Ceará.

Os parceiros do Senai nessa empreitada desafiadora foram: Esmaltec, Exército Brasileiro, Sesi Ceará, Secretaria de Administração Penitenciária, Funcap, UFC, Secretaria de Saúde, Troller, Escola de Saúde Pública do Ceará, Mallory, FIEC, Uece, IFCE, Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar e Unifor.

Apresentação do Elmo, em junho passado, reuniu representantes dos órgãos e entidades parcerias               Foto: Portal IN News

De acordo com o diretor regional do Senai Ceará, Paulo André Holanda, a atuação da instituição foi fundamental no período mais complexo da pandemia, quando faltavam insumos para os profissionais de saúde e hospitais, em muitos municípios cearenses. “O Senai respondeu a uma demanda importante da sociedade num momento crítico. Colocamos nossa expertise à disposição e fizemos muito. Nossa equipe unida, junto com as outras casas do Sistema FIEC, fez a diferença”, destacou.

Dentre as principais ações desenvolvidas pelas unidades do Sesi em todo o Estado destacam-se: a confecção de 46 mil protetores faciais (face shield); produção de 2 mil litros de álcool em gel 70%, doados para hospitais públicos; confecção de oito câmaras de desinfecção para hospitais públicos; desenvolvimento e confecção de protótipos do equipamento hospitalar Elmo (capacete de respiração assistida) e a doação de 500 unidades ao Governo do Ceará, hospitais privados e Federações de Alagoas e Goiás.

Também foram produzidas 30 mil máscaras de TNT e outras 100 mil máscaras de tecido, em parceria com o Sesi; confecção de 3 mil aventais TNT; apoio ao projeto “Todos com máscara”, da Prefeitura de Fortaleza, através do corte de tecidos para confecção de 300 mil máscaras; implantação do Centro de Manutenção de Respiradores Mecânicos, que já consertou 112 respiradores e 14 monitores, além de outras atividades relevantes para o combate à Covid-19.