SEGUNDO MANDATO
Trump anuncia fim do plano verde de Biden e imposição de tarifas comerciais
Por Redação - Em 20/01/2025 às 4:18 PM
Durante seu discurso de posse nesta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, delineou as prioridades de seu novo governo, com forte ênfase em políticas energéticas e industriais. Retornando ao cargo após não conseguir a reeleição em 2020, Trump anunciou a intenção de declarar uma emergência nacional de energia e de extinguir o “Green New Deal”, o plano climático lançado pela administração de Joe Biden, que visa combater as mudanças climáticas e promover o uso de energias renováveis.
Trump afirmou que sua agenda será voltada para a revitalização da indústria automotiva americana, mas sem dar preferência aos veículos elétricos. O presidente também destacou a extração de petróleo como uma de suas principais prioridades, repetindo várias vezes a palavra “perfurar”, em um claro sinal de seu compromisso com o uso de combustíveis fósseis. Esta posição, já conhecida durante sua campanha, preocupa cientistas e ambientalistas, que alertam para o impacto negativo dessas medidas no aquecimento global.
“Voltaremos a ser a maior nação industrial do mundo”, disse Trump, reforçando sua visão de um futuro de exportação de energia americana para outros países. Em relação à economia global, o presidente reiterou sua intenção de adotar políticas protecionistas, impondo tarifas a nações concorrentes. “Vamos taxar outros países para enriquecer a nossa população”, declarou.
Trump também anunciou a criação de um departamento dedicado à eficiência governamental, que, segundo ele, ajudará a tornar a administração pública mais ágil e a impulsionar a economia. A fala do presidente, centrada em um crescimento econômico imediato e no uso de combustíveis fósseis, intensifica o debate sobre o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, com implicações tanto para os Estados Unidos quanto para o cenário global.
O retorno de Trump ao cargo promete trazer mudanças significativas, especialmente em relação às políticas energéticas, e já gera preocupações sobre os impactos ambientais e as futuras negociações climáticas.