ALTA DE 1,9% SOBRE 2023

Turismo brasileiro fatura R$ 48,2 bilhões no 1º trimestre de 2024; melhor resultado desde 2019

Por Redação - Em 05/06/2024 às 4:55 PM

Cristo Redentor, Rio De Janeiro Foto Mtur

O avanço foi impulsionado, principalmente, por áreas como locação de meios de transporte, alimentação e meios de hospedagem FOTO: Mtur

Os números relacionados ao desempenho do setor de turismo brasileiro mostram que os efeitos negativos da pandemia de covid-19 ficaram para trás. Somente no acumulado do primeiro trimestre de 2024, o turismo nacional faturou R$ 48,2 bilhões, crescimento de 1,9% em relação a igual período de 2023 e melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2019. Os dados, divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (Fecomércio-SP), foram comemorados pelo Ministério do Turismo (MTur).

“A atividade turística continua contribuindo enormemente com a economia brasileira, mostrando todo o seu potencial de geração de renda e, claro, estímulo ao emprego. Estamos em um ano de muita oportunidade e o Ministério do Turismo tem incentivado que mais brasileiros conheçam as belezas do país”, destacou o titular do MTur, Celso Sabino.

Os avanços foram puxados pelas áreas de locação de meios de transporte (12,3%), alimentação (7,8%) e meios de hospedagem (6,4%). Também figuram como responsáveis pelos aumentos, segundo o estudo, as atividades culturais, recreativas e esportivas (5,3%), outros tipos de transporte aquaviário (2,4%) e transporte aéreo – que obteve o maior faturamento (R$ 12,1 bilhões).

Segundo a Fecomércio-SP, os investimentos realizados em meios de hospedagem e na malha aérea devem contribuir para aumentar a oferta a médio e longo prazo, o que pode possibilitar um avanço no volume e, consequentemente, uma influência positiva mais adiante no faturamento.

Em relação às localidades, o estado do Tocantins liderou as altas do ano, seguido pelo Acre. Os dois estados tiveram as maiores variações entre as unidades federativas, tendo Tocantins uma alta de 11,8% e o Acre um avanço de 10,6%. O terceiro lugar ficou com o Distrito Federal, com elevação de 7,7%.

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