O setor já faturou R$ 7,9 bilhões no acumulado de janeiro a julho de 2024, valor que representa mais da metade da projeção da Abracorp para o ano todo FOTO: Freepik

O faturamento do turismo corporativo no Brasil deverá crescer 10% neste ano e alcançar o total de R$ 15 bilhões. Os dados também mostram plena recuperação do setor após a pandemia de covid-19, uma vez que o valor projetado para 2024 é 18,5% maior do que o registrado em 2019 (R$ 11,3 bilhões). Os números foram divulgados pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

O titular do Ministério do Turismo (MTur), Celso Sabino, destaca que o setor já faturou R$ 7,9 bilhões no acumulado de janeiro a julho de 2024, valor que representa mais da metade da projeção da Abracorp para o ano todo. Considerando que o setor possui uma programação com grandes eventos neste segundo semestre, o ministro acredita que é possível superar a estimativa da Associação. “O Brasil será palco, por exemplo, das reuniões ministeriais e de Cúpula do G20, incrementando esse segmento tão importante para o turismo”, declarou.

Neste período, o destaque ficou por conta do serviço rodoviário, faturando R$ 32 milhões, um forte aumento, especialmente em relação a 2019, quando acumulou apenas R$ 4 milhões. No ano passado, o resultado foi de R$ 20 milhões.

Julho

No sétimo mês do ano, as viagens corporativas foram responsáveis pelo montante de R$ 1,1 bi contra R$ 1 bilhão em 2023 e R$ 969 milhões em 2019. Em faturamento, os setores Hoteleiro e Rodoviário tiveram as melhores performances. O ramo Hoteleiro registrou R$ 341 milhões, frente a R$ 304 milhões em 2023 e R$ 249 milhões em 2019. Já o Rodoviário, este ano, no mesmo período, faturou R$ 5 milhões, contra R$ 3 milhões (2023) e R$ 963 mil na pré-pandemia.

“A grande notícia é que neste mês nos aproximamos dos números de transações [que é a realização de algum tipo de compra] que tivemos em 2019”, afirmou o diretor-executivo da Abracorp, Humberto Machado. O número total de transações de julho de 2024 foi de 1,7 milhões. Em 2023, chegou a 1,6 milhões; e em 2019 1,7 milhões.