No comparativo do ano de 2023, o mês de outubro teve o segundo melhor desempenho em receitas, ficando atrás apenas de agosto FOTO: Ministério do Turismo

Os turistas estrangeiros injetaram US$ 650 milhões – ou R$ 3,19 bilhões – na economia brasileira em outubro deste ano. O resultado foi o melhor para o mês em 10 anos, de acordo com o Ministério do Turismo, que analisou os dados de um levantamento divulgado pelo Banco Central (BC) nessa segunda-feira (4).

Na comparação com outubro de 2022, o crescimento no valor gasto pelos turistas estrangeiros no Brasil foi de 57,2%. No acumulado do ano, os gastos de viajantes que chegaram ao Brasil vindos de outros países alcançou R$ 27,8 bi, superando os R$ 24,4 bi de 2019, período pré-pandemia.

O saldo positivo se apresenta como um reflexo das ações do Governo Federal para impulsionar o setor, conforme explicou o ministro do Turismo, Celso Sabino. “Estamos trabalhando para atrair cada vez mais turistas estrangeiros para o nosso país, com ações que visam a melhoria da infraestrutura, segurança, qualificação, promoção e desburocratização para ampliar o turismo internacional”, disse.

No comparativo do ano de 2023, o mês de outubro teve o segundo melhor desempenho em receitas, ficando atrás apenas de agosto, quando os turistas estrangeiros deixaram no país cerca de R$ 3,22 bilhões.

Em 2023, mais de 4,7 milhões de estrangeiros já visitaram o Brasil. Os nossos vizinhos argentinos foram os que mais passearam pelo país, com um total de 1,6 milhão de turistas, seguidos pelos americanos, que totalizaram 530 mil desembarques por aqui.

Sabino destacou ainda a importância da promoção do Brasil como um roteiro atrativo. “Estamos próximos de realizar o Salão Nacional do Turismo, onde mostraremos a todos como o Brasil tem um potencial enorme, pela sua diversidade cultural, gastronômica e de belezas naturais. O mundo precisa conhecer isso”, enfatizou.

Empregos

Com o setor movimentado, a geração de emprego formal cresce. Em outubro, o turismo brasileiro foi o responsável pela criação de 20,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.