A Iguatemi S.A., que possui participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, registrou Vendas Totais de R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre deste ano. Isso representa um crescimento de 7,0% sobre o 2TRI23 e revela a resiliência de seu portfólio ao fechar o período avançando em seus principais indicadores operacionais e financeiros.

JK Iguatemi é um dos 14 empreendimentos deste gênero, da companhia

“Excluindo o mês de maio para os shoppings impactados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, o aumento de vendas foi de 9,8%, representando um crescimento real de 5,9% sobre a inflação (IPCA). E nossa performance segue apresentando resultado acima do setor: nos primeiros cinco meses do ano, as vendas totais aumentaram 7,6 pontos percentuais (p.p.) acima do crescimento médio da indústria, segundo dados da Abrasce. Isso evidencia a robustez da nossa marca e a excelência do nosso portfólio, formado por ativos estrategicamente posicionados em segmentos de renda mais resistentes às adversidades econômicas”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.

Os segmentos que melhor performaram no período foram as operações de Artigos Diversos, Saúde & Beleza, Joalherias e Artigos para o Lar, Livraria, Papelaria, Informática ficando 11,4% e 7,0% acima do 2TRI23, respectivamente. O efeito positivo da qualificação do mix de lojas sobre a produtividade da área bruta locável (ABL), com taxa de ocupação 2,6 p.p. acima do ano anterior, mostrou mais uma vez seu efeito positivo nos indicadores de vendas mesmas áreas (SAS) e vendas mesmas lojas (SSS), atingindo aumento de 7,0% (9,8% sem RS) e de 4,0% (6,7% sem RS) no 2TRI24 versus o 2TRI23.

Renovações

Estes resultados também contribuíram para a renovação de contratos de aluguel de forma saudável, com crescimento acima da inflação e atingindo leasing spreads positivos, no valor de +10,9% no 2TRI24, um resultado 4,9 p.p. acima do registrado no primeiro trimestre deste ano. “No período, os aluguéis mesmas lojas (SSR) e aluguéis mesmas áreas (SAR) foram de 2,9% e 2,1%, respectivamente. Excluindo os shoppings do RS em maio, registramos aumento de SSR e de SAR de 4,9% e 5,2%, representando um crescimento real de 49 p.p. sobre a média do reajuste do IGPM aplicado nos últimos 12 meses”, explica Oliveira.

Excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações, o Ebitda ajustado consolidado atingiu R$ 233,0 milhões no 2TRI24 – aumento de 11,5% frente ao 2TRI23, com margem Ebitda ajustado de 73,1%, melhora de 5,3 p.p. na margem comparado ao 2TRI23. O FFO ajustado foi de R$ 153,9 milhões, 19,3% acima do 2TRI23, com margem FFO ajustada de 48,3%, crescimento de 6,4 p.p na margem comparada ao 2TRI23. Seguindo a mesma linha o Lucro líquido ajustado atingiu R$ 106,5 milhões no 2TRI24, 24,6% acima do 2TRI23, com margem líquida ajustada de 33,4%, um aumento de 5,7 p.p. na margem versus o 2TRI23. Ainda, a alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,80x da Dívida Líquida/Ebitda ajustado, 0,04x abaixo do 1TRI24.

A receita bruta foi de R$ 363,3 milhões no 2TRI24, aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida ajustada atingiu R$ 318,5 milhões de abril a junho deste ano, crescendo 3,4% versus o 2TRI23. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 3,3% em relação ao 2TRI23. As operações da i-Retail e Iguatemi 365 somaram uma receita bruta de R$ 38,1 milhões no trimestre, uma queda de 3,5% versus o 2TRI23. A receita líquida chegou a R$ 29,1 milhões no 2TRI24, queda de 5,4% sobre o 2TRI23.