5,8 MILHÕES DE TONELADAS

Vendas de cimento crescem 10,4% em setembro

Por Redação - Em 09/10/2024 às 7:07 AM

Cimento, Construção Civil Foto Freepik

A comercialização por dia útil em setembro foi de 257,3 mil toneladas, com um acréscimo de 2,7% em relação a agosto e 10,7% em comparação a setembro do ano passado FOTO: Freepik

As vendas de cimento no Brasil alcançaram 5,8 milhões de toneladas em setembro, marcando um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas totalizaram 48,7 milhões de toneladas, apresentando um aumento de 3,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

A comercialização por dia útil em setembro foi de 257,3 mil toneladas, com um acréscimo de 2,7% em relação a agosto e 10,7% em comparação a setembro do ano passado. Segundo o presidente do SNIC, Paulo Camillo Penna, desde junho, a demanda no setor tem crescido, impulsionada especialmente pelo mercado imobiliário. No segmento do Minha Casa, Minha Vida, os lançamentos aumentaram 86,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2023.

Para o ano, o SNIC projeta um crescimento de 2,8%, estimando vendas em torno de 64 milhões de toneladas. No entanto, Penna alerta que os próximos meses apresentarão uma base de comparação mais forte, o que pode resultar em um crescimento menos intenso. As previsões para 2025 também indicam uma desaceleração no crescimento em relação a 2024.

Embora a confiança do consumidor tenha aumentado desde junho, Penna observa uma leve deterioração das percepções sobre a situação atual em setembro. Fatores como o elevado endividamento da população, a alta da inadimplência e a retomada do aumento das taxas de juros, conforme previsto no último Boletim Focus, têm impactado o orçamento das famílias e podem influenciar negativamente no consumo de cimento. “Hoje, a indústria de cimentos concorre com celulares, streamings e, agora, com as apostas online”, afirma.

No setor da construção, a confiança também apresentou queda, interrompendo quatro meses consecutivos de alta. A principal causa foi a mudança na política monetária, refletida na elevação da taxa de juros em setembro, que afetou as expectativas dos empresários nos segmentos de Infraestrutura e Edificações Residenciais.

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