
R$ 35,7 BILHÕES
Vendas do Grupo Boticário saltam 19% em 2024
Por Redação - Em 28/03/2025 às 12:01 AM

Um dos principais motores do crescimento foi a expansão da base de clientes, que alcançou 25,7 milhões de consumidores ativos
O Grupo Boticário, gigante brasileira do setor de cosméticos, anunciou, nesta quinta-feira (27), que suas vendas totais (GMV) atingiram R$ 35,7 bilhões em 2024, um aumento de 19% em comparação com 2023. A empresa atribui o crescimento à implementação de sua estratégia de ecossistema multimarca e multicanal, focada na personalização da experiência do cliente e na expansão para novos canais.
O presidente-executivo do Grupo Boticário, Fernando Modé, destacou a importância das estratégias adotadas para alcançar os números expressivos. “Consolidamos nossas marcas e ampliamos a presença nos canais em que já somos referências, além de fazer ajustes organizacionais essenciais. Este caminho estratégico fortalece o futuro da companhia”, afirmou Modé.
Um dos principais motores do crescimento foi a expansão da base de clientes, que alcançou 25,7 milhões de consumidores ativos e identificados, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. A empresa, que é dona de marcas como O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beleza na Web e Vult, também expandiu sua presença no mercado físico e digital. No ano passado, a marca ampliou seu portfólio de canais com o crescimento de pontos de Clique e Retire, chegando a mais de 4 mil unidades, e mais de mil Espaços do Revendedor.
A Beleza na Web, plataforma de e-commerce do Grupo, também seguiu a tendência de inovação, com a chegada ao mercado físico, abrindo seis novas lojas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Já no segmento B2B, que abrange a distribuição para farmácias, perfumarias e redes de alimentação, a companhia expandiu para 130 mil pontos de venda em 2024.
O crescimento do Grupo Boticário ocorre em meio a uma reestruturação organizacional anunciada pela Natura&Co, sua principal concorrente. A Natura, que registrou R$ 32 bilhões em receita bruta no ano passado, também viu uma alta de 20,9%, mas enfrenta desafios com a velocidade do seu processo de “turnaround” (recuperação estratégica), o que gerou incertezas entre investidores. A queda de 30% nas ações da empresa após o anúncio de resultados decepcionantes levantou discussões sobre o futuro do grupo no mercado.
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