As vendas do setor de “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” subiram 7,8% no acumulado do ano

As vendas do comércio varejista do Ceará cresceram 5,4% no acumulado dos dois primeiros meses de 2023, na comparação com igual período de 2022. O resultado ficou acima da média nacional (1,8%) e foi o quinto maior do Nordeste, atrás do Maranhão (11,3%), Paraíba (7,7%), Alagoas (6,3%) e Sergipe (6,3%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em fevereiro deste ano, o volume de vendas do varejo cearense subiu 0,6% em relação a janeiro, enquanto o setor nacional registrou queda de 0,1% no período. Já na comparação com fevereiro de 2022, o avanço das vendas no comércio varejista do Ceará foi de 3,4%, resultado superior ao registrado pelo setor nacional no período (1%). No acumulado nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano, as vendas subiram 5,4% no Ceará e 1,3% no Brasil.

Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, a receita do varejo cearense cresceu 13% no acumulado de 2023, sobre igual período do ano passado. O desempenho foi melhor que o verificado na média nacional (9,3%). Na comparação entre fevereiro de 2023 e igual mês de 2022, a receita do comércio varejista do Ceará avançou 10,4%, também acima da médica nacional (7,5%).

Setores

No acumulado de 2023, sete dos oito setores do varejo pesquisados pelo IBGE apresentaram crescimento no volume de vendas, com destaque para o setor de “Equipamento e materiais para escritório, informática e comunicação”, que avançou 10,6%. Em seguida, aparecem os setores de “Combustíveis e lubrificantes” (8,9%), “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” (7,8%), “Tecidos, vestuário e calçados” (6,4%), “Móveis e eletrodomésticos” (5,4%), “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (3,2%) e “Livros, jornais, revistas e papelaria” (2,1%). O único setor que registrou queda nas vendas no acumulado do ano foi o de “Outros artigos de uso pessoal e domésticos” (-11,3%).

Em fevereiro, na comparação com igual mês de 2022, o destaque foi o setor de “Livros, jornais, revistas e papelaria”, com incremento de 52,3% das vendas. Também tiveram resultados positivos os setores de “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (8,7%), “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo” (7,4%), “Móveis e eletrodomésticos” (4,7%) e “Combustíveis e lubrificantes” (0,8%). Três setores tiveram recuo nas vendas na comparação entre fevereiro deste ano e igual mês de 2022: “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” (-19,3%), “Tecidos, vestuário e calçados” (-6,9%) e “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação” (-5,5%).

No ano, o setor de “Tecidos, vestuário e calçados” foi o que teve o maior crescimento na receita, com alta de 21,1% Em seguida, estão “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo” (19,2%), “Móveis e eletrodomésticos” (14,6%), “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (13,3%), “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação” (10,6%) e “Livros, jornais, revistas e papelaria” (6,9%). Houve queda em “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” (-4,8%) e “Combustíveis e lubrificantes” (-3,3%).