No período, o e-commerce teve um aumento de 6% nas vendas, enquanto o comércio físico registrou alta de 6,4%

As vendas no varejo brasileiro registraram crescimento de 1,4% em novembro de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, descontando a inflação. Em termos nominais, o aumento foi ainda mais expressivo, de 6,3%, conforme dados do Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA). O crescimento foi impulsionado pela Black Friday e pelo desempenho tanto do comércio eletrônico quanto do físico.

No período, o e-commerce teve um aumento de 6% nas vendas, enquanto o comércio físico registrou alta de 6,4%. Apesar do crescimento expressivo, o impacto foi parcialmente limitado devido a um dia útil a menos em novembro de 2024 em comparação com o ano anterior, o que poderia ter levado a um desempenho ainda mais robusto, segundo a análise da Cielo.

O vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves, destacou a importância da Black Friday, que, como de costume, trouxe um impulso significativo para o varejo. “A data, famosa por promoções e ofertas, registrou crescimento relevante em relação ao ano passado”, afirmou Alves. Ele também mencionou o impacto positivo do Dia da Consciência Negra, feriado recém-estabelecido, que pode ter impulsionado o setor de Recreação e Lazer, que teve alta no mês.

Os macrossetores de Serviços e Bens Não Duráveis apresentaram variações positivas no faturamento, com alta de 4,6% e 1,1%, respectivamente. Dentro do setor de Serviços, o segmento de Turismo e Transporte foi o destaque. Já em Bens Não Duráveis, o melhor desempenho foi registrado por Drogarias e Farmácias.

Por outro lado, o macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis teve uma queda de 0,9% no faturamento. O segmento de Materiais para Construção foi o principal responsável por esse resultado negativo.

O crescimento nas vendas, impulsionado por datas comerciais como a Black Friday, demonstra a recuperação do setor varejista, mas também revela desafios em determinados segmentos, principalmente em Bens Duráveis. A combinação de fatores como o calendário e as mudanças nas preferências dos consumidores continua a impactar as dinâmicas de compra no Brasil.