Arte cearense

“Antônio Bandeira – O Poeta das Cores” recebe Troféu Mucuripe de Melhor Longa-metragem no 34º Cine Ceará

Por Paulla Pinheiro - Em 18/11/2024 às 10:49 AM

Antonio Bandeira

Antonio Bandeira

A história e a arte de Antônio Bandeira ganharam destaque no 34º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. O documentário “Antônio Bandeira – O Poeta das Cores”, dirigido por Joe Pimentel, foi agraciado com o Troféu Mucuripe de Melhor Longa-metragem da Mostra Olhar do Ceará, em cerimônia realizada na última sexta-feira (15), no Cineteatro São Luiz. A produção também conquistou o Prêmio Unifor de Cinema, reafirmando sua importância no cenário audiovisual brasileiro.

Antônio Bandeira, nascido em Fortaleza, em 1922, e falecido em Paris, em 1967, é reconhecido como um dos maiores artistas plásticos do Brasil. Pioneiro na abstração lírica no país, Bandeira construiu uma trajetória de sucesso que o levou a ser admirado mundialmente, especialmente durante sua estadia na capital francesa, onde produziu algumas de suas obras mais emblemáticas. O documentário celebra sua vida e obra, revelando a intensidade de suas criações e sua contribuição para a arte moderna.

Além do reconhecimento ao filme sobre Bandeira, outros destaques marcaram a premiação do Cine Ceará. O longa “Milonga”, de Laura González, uma coprodução entre Uruguai e Argentina, recebeu o Troféu Mucuripe de Melhor Longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana, além do prêmio de Melhor Roteiro. Já o brasileiro “Um Lobo entre os Cisnes”, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, conquistou três prêmios: Melhor Atuação Principal para Matheus Abreu, Melhor Atuação Coadjuvante para Dario Grandinetti e Melhor Direção de Arte para Dina Salem Levy.

Na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem, o filme “Fenda”, de Lis Paim, foi eleito Melhor Curta-metragem, recebendo também o Troféu Samburá de Melhor Curta-metragem pelo júri da imprensa. Já o curta “Raposa”, de Margot Leitão e João Fontenele, foi reconhecido como Melhor Curta da Mostra Olhar do Ceará.

O festival, que celebrou o melhor do cinema ibero-americano e cearense, foi encerrado com a exibição especial do longa “Baby”, de Marcelo Caetano, e contou com homenagens a personalidades como Gero Camilo e Rodger Rogério, reafirmando sua importância no calendário cultural do país.

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