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Apple Pay: Revolucionando o Mercado Financeiro com Parcerias Estratégicas
Por B.L.V - Em 22/06/2024 às 12:08 PM
Enquanto disputa a posição de empresa mais valiosa do mundo, a Apple tem consolidado sua presença no setor financeiro com o sucesso do Apple Pay, que se tornou a carteira digital mais popular globalmente.
Quando se trata da utilização pelos consumidores para compras, sua participação de mercado é cinco vezes maior que a do Google Pay.
Isso é relevante porque o iPhone agora funciona não apenas como um dispositivo móvel, mas como uma plataforma para diversas empresas financeiras, servindo tanto como carteira digital quanto como uma vitrine onde o dinheiro é gasto.
Na prática, isso significa que a Apple pode cobrar uma taxa em cada transação, ao invés de assumir o risco financeiro como os bancos tradicionalmente fazem.
Por exemplo, a Apple cobra uma taxa de 0,15% em cada transação realizada pelo Apple Pay com cartões de crédito, independentemente do banco emissor.
Em resumo, quando você utiliza o Apple Pay para pagar o almoço, seja com um cartão do Nubank, Itaú, XP ou qualquer outro banco, a Apple recebe uma pequena porcentagem da transação. Esses valores, somados ao longo do tempo, contribuem significativamente para a receita da empresa.
Essa estratégia ficou ainda mais evidente recentemente, quando a gigante de tecnologia optou por eliminar seu próprio serviço de “compre agora, pague depois” em favor de parcerias com especialistas estabelecidos nesse campo.
A ideia por trás disso é simples: ao colaborar com players já consolidados, a Apple consegue alcançar uma base muito maior de usuários sem precisar desenvolver seu próprio sistema do zero, evitando assim os riscos associados ao crédito direto.