Azul Linhas Aéreas.

A Azul está avaliando uma série de opções para lidar com suas obrigações de dívida, que incluem uma potencial oferta de ações e até mesmo um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, através do Chapter 11. A companhia, que viu suas ações caírem 24% nesta quinta-feira, atingindo uma mínima histórica, está trabalhando com o Citigroup para explorar uma oferta de ações e para assessorá-la em uma possível fusão com a Gol.

Além dessas alternativas, a companhia também considera a emissão de novas dívidas por meio de sua unidade de carga, como parte de seus esforços para melhorar sua posição financeira. A aceleração do processo de fusão com a Gol é vista como uma estratégia para convencer os credores de que a empresa combinada teria um nível de endividamento mais baixo e melhores perspectivas de crescimento.

Em comunicado, a Azul afirmou que está analisando várias opções para cumprir suas obrigações financeiras e mencionou a possibilidade de levantar até US$ 800 milhões através de sua subsidiária de carga. A empresa ressaltou sua preferência por encontrar soluções amigáveis e comerciais para seus desafios financeiros.

A Gol, que já passou por um processo semelhante, entrou com pedido de proteção no Chapter 11 em janeiro, devido a passivos de curto prazo de US$ 2,7 bilhões. O histórico de outras companhias aéreas da região, como Avianca, Latam Airlines e Grupo Aeromexico, que recorreram ao Chapter 11 em 2020, indica que o processo pode ser prolongado e complexo.