
Programação virtual
Festival de Teatro Virtual da Funarte tem espetáculos do Norte e do Sul do País. Confira!
Por Gabriela - Em 22/09/2021 às 11:16 AM

Máscara EnCena
A agenda desta semana do Festival de Teatro Virtual da Funarte vai do Norte ao Sul do País. Fechando a etapa Norte, a amazonense Soufflé de Bodó Company apresenta Vestido Queimado, de classificação Livre, a partir das 18h30 de quinta-feira, 23 de setembro. No dia seguinte, começa a fase Sul, com a montagem 2068, indicada para maiores de 14 anos, da companhia gaúcha Máscara EnCena. Enquanto Vestido Queimado se inspira no teatro de papel e na animação para refletir sobre o cuidado com quem amamos; 2068 retrata a resiliência por meio do uso e manipulação de máscaras.
A programação do Festival de Teatro Virtual tem 25 apresentações teatrais, de grupos e companhias das cinco regiões do País, voltadas ao público adulto e infantil. Um novo projeto é divulgado todas as quintas e sextas, até o final de outubro, sempre a partir das 18h30, no canal da Funarte no YouTube. Os vídeos ficam disponíveis para acesso posterior e podem ser acessados clicando aqui.
Teatro de papel e animação em Vestido Queimado

Vestido Queimado
Do Amazonas, a Soufflé de Bodó Company apresenta Vestido Queimado, encerrando a agenda da região Norte no festival. Com 40 minutos de duração e livre para todos os públicos, o espetáculo busca refletir sobre o cuidado que devemos ter com as pessoas que amamos. O grupo utiliza as linguagens do teatro de papel e do cinema de animação na obra.
“O Vestido Queimado é um teatro de papel que flerta com teatro de animação. Pensá-lo para as plataformas digitais concretizou ideias que tivemos anteriormente, sobre gravá-lo pensando em animação”, conta Francis Madson, responsável pela direção, iluminação, figurino e dramaturgia, além de ter sido um dos produtores de arte da montagem.
De acordo com o artista, a participação no festival da Funarte contribuiu para o desenvolvimento de outros projetos da companhia em plataformas digitais. Madson comenta ainda sobre a influência do teatro on-line para a cena artística: “O teatro on-line não rivaliza com o teatro presencial. O teatro em plataformas digitais exigirá novos modelos de criação, que contribuirão significativamente à arte teatral e sua difusão, agora, na cultura digital”.
2068 narra um futuro por meio de máscaras

Máscara EnCena – Crédito Maciel Goelzer
A Funarte inicia nesta semana a etapa Sul do Festival de Teatro Virtual. Para abrir a programação, o Máscara EnCena, do Rio Grande do Sul, traz a montagem 2068. Por meio da manipulação e uso de máscaras, o trabalho busca retratar a resiliência humana em um tempo futuro. O espetáculo tem 55 minutos de duração e é indicado a maiores de 14 anos.
“Diferentes pessoas estão confinadas em um espaço de privação das liberdades individuais, em que, para se manter vivo, é preciso se alimentar constantemente de esperança”, diz trecho da sinopse.
O grupo, iniciado em 2014, nasceu do desejo de investigar a potencialidade artística da máscara na cena contemporânea. Desde 2020, os integrantes vêm pesquisando a relação entre a máscara e a linguagem audiovisual.
Programação do Teatro Virtual
O festival teve início em 5 de agosto com O Homem e a Mancha (SP), texto de Caio Fernando Abreu encenado pelo ator, professor, produtor e diretor Marcos Breda, com direção de Aimar Labaki e fotografia de Jacob Solitrenick. No dia seguinte, foi a vez de Zapato busca Sapato, da Trupe de Truões (MG), história para todas as idades sobre um “sapato recém-nascido”.
Na semana seguinte, foram exibidos A Casa de Farinha do Gonzagão e A Cripta de Poe, os dois de São Paulo, inspirados, respectivamente, no instrumentista, compositor e cantor Luiz Gonzaga e no escritor estadunidense Edgar Allan Poe.
Logo após, foram disponibilizados: Museu dos Meninos – Arqueologias do Futuro (RJ), de Maurício Lima; Ombela (PE), da companhia O Poste Soluções Luminosas; Salto (PE), do Bote de Teatro com a Janela Gestão de Projetos; Suelen, Nara, Ian (CE), do Pavilhão da Magnólia; Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo (MA), do Núcleo Atmosfera de Dança Teatro; Épico – Casa Tomada (BA), do Território Sirius Teatro com a Cia Improviso Salvador; Mar Acá (RR), da Ass. Cult. Art. Locômbia Teatro de Andanças; A Borracheira (RO), da Associação Cultural O Imaginário; Marília Gabriela não vai mais morrer sozinha (AM), do Utc-4; e Gibi (TO), da Lamira Artes Cênicas.
Os vídeos ficam disponíveis aqui. Na semana que vem, o festival continua com a agenda da região Sul. Em seguida, serão exibidos os espetáculos do Centro-Oeste do País.
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