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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, participou nesta quarta-feira (22) da cerimônia de entrega do Selo Empresa Parceira 2023, do Projeto do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, “De Mãos Dadas pela Paz em Casa”.

A cerimônia, realizada no Fórum Clóvis Beviláqua, homenageou dezoito instituições públicas e privadas da sociedade civil, que se destacam no trabalho de combate à violência doméstica contra a mulher.

A FIEC foi uma das entidades agraciadas em função do trabalho de capacitação profissional que está sendo desenvolvido em prol de mulheres que sofreram esse tipo de violência, entre eles, aquelas atendidas pela Casa da Mulher Brasileira, na capital.

“Eu acho espetacular esse trabalho que está sendo feito pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. De fato, a gente precisa se engajar nesse processo de qualificação profissional dessas mulheres. Elas precisam ter renda para se libertarem dos problemas e, hoje, nós estamos proporcionando qualificação profissional para todas elas, que podem fazer um curso de costureira, de massas, ou de salgados, por exemplo, e, com isso, nós temos a capacidade de mudar a vida das pessoas”, disse Ricardo Cavalcante.

Ao todo, são mais de 600 mulheres nesta situação atendidas pelos projetos da FIEC.

Na solenidade, o presidente da FIEC também reforçou o papel social da instituição. “Nós representamos a indústria e a indústria tem a preocupação com a responsabilidade social principalmente com todos esses problemas”, disse.

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará recebeu o Selo “Empresa Parceira 2023” das mãos do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, Desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes, que enalteceu os serviços prestados por Ricardo Cavalcante. “É preciso parabenizar a iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Ceará que tem a frente o Presidente Ricardo Cavalcante, uma pessoa muito dinâmica e correta. É, portanto, do nosso interesse que as demais instituições públicas e privadas estabeleçam esse tipo de relação com o Tribunal de Justiça. Nós queremos nos aproximar cada vez mais dessas entidades”, contou.

O trabalho das entidades também foi pontuado pela Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará e Presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em situação de violência doméstica e familiar, Marlúcia de Araújo Bezerra. “Tratam-se de empresas e entidades diferenciadas, por um olhar amplo e sensível, no qual seus objetivos organizacionais iniciais foram expandidos para a promoção de ações que impactaram positivamente para a sociedade cearense. Nesse sentido, as instituições podem ser importantes agentes de transformação social, não só por meio de seus produtos, mas também ao estabelecer compromissos públicos e postura empresarial diferenciada”, argumentou.