Chanel

Depois de vários países ao redor do mundo anunciarem a imposição de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, agora foi a vez de grandes marcas do mercado de luxo suspenderem suas operações no país.

Os grupos Kering – que administra Bottega Veneta, Saint Laurent, Balenciaga e Gucci, entre outras marcas – e LVMH, detentora de grifes como Christian Dior, Louis Vuitton e Marc Jacobs, se uniram a Hermès, Chanel e o conglomerado Richemont, proprietário da Cartier e da Van Cleef & Arpels, fecharam suas lojas e restringiramas atividades na Rússia.

O segmento de luxo é um dos que mais concentram holofotes durante os debates sobre represálias à Rússia, já que os consumidores russos gastam US$ 9 bilhões por ano em produtos e respondem por cerca de 3% da receita total do setor.

Neste fim de semana, a sul-coreana Samsung também anunciou a suspensão das remessas de produtos para o país, alegando problemas logísticos. Outras marcas como a Inditex, dona da Zara, Puma e PayPal também informaram a interrupção de suas atividades no país.

Além das preocupações com a guerra, operar na Rússia tem se tornado um desafio para empresas, dadas as sanções, a proibição dos EUA de transações com o banco central do país e a queda da moeda russa, o rublo.