Beatriz Miranda

A relação de Beatriz Miranda com o mundo da arte e do design não poderia ser mais natural. Filha de uma artista plástica e de um engenheiro apaixonado por música, ela conta que, desde muito cedo, sabia exatamente qual caminho profissional desejaria seguir.

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Fortaleza (Unifor), pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores pela Universidade Castelo Branco, no Rio de Janeiro, e pós-graduada em Design Comercial pela Elisava Escola Universitária de Desenho e Engenharia, em Barcelona, na Espanha, Beatriz vem conquistando cada vez mais seu espaço, com uma forma de trabalho apoiada no cuidado, no carinho e no respeito às necessidades e a personalidade dos clientes, sem deixar de pautar responsabilidade técnica e estética.

“Meu trabalho é diversificado. Me dedico tanto a projetos comerciais e corporativos como a projetos residenciais de arquitetura e de interiores”, conta.

RESSIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS
Beatriz ressalta que as experiências emocionais e relações sociais estão influenciando o modo como vemos e vivemos o lar. Os espaços se transformam, cada vez mais, em ambientes de expressão pessoal e comunhão, nos afastando de modismos passageiros.

“Devemos valorizar os conceitos do morar compartilhado, das memórias, da unificação dos espaços, que passam a funcionar de forma mais orgânica, prática e colaborativa, agregando diversas atividades não só pessoal, mas profissional também” afirma. Outra questão para a qual a arquiteta chama atenção é a consciência sustentável, agregando o consumo mais consciente à decoração, com mais qualidade e durabilidade.

“Vemos, então, uma oportunidade de se deixar guiar pelo apelo e valor do que é íntimo, exclusivo e único, combinado a um design que se aproxima cada vez mais do artesanal, dos materiais naturais e da ressignificação dos objetos. Saem os excessos e, dentro de casa, permanece a leveza do essencial”, afirma. E finaliza: “O básico também pode ser pessoal, selecionado com base no desejo e no conforto de quem vivencia esse lar. O design fica menos rebuscado, os traços mais simples e limpos, valorizando o ser humano, assim como a vida”.