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Vera Holtz retorna a Fortaleza com o espetáculo “Ficções” no Theatro José de Alencar

Por Marlyana Lima - Em 16/03/2025 às 9:00 AM

Vera Holtz Em Ficcoes Foto Flavia Canavarro 4 Scaled

Vera Holtz dá vida à montagem inspirada no livro “Sapiens: Uma breve história da humanidade” (Foto: Divulgação)

Todo palco precisa de iluminação. Mas nem sempre ganha as luzes de uma estrela. Em “Ficções”, Vera Holtz é exatamente isso: uma estrela com força motriz para acender centelhas de reflexão e de emoção. Em cena, ela preenche o espetáculo inspirado no livro “Sapiens: Uma breve história da humanidade”, de Yuval Noah Harari. Desta vez, a atriz exibe seu talento ao público cearense, nos dias 4 a 6 de abril, no Theatro José de Alencar (TJA).

Com texto e direção de Rodrigo Portella e trilha original por Federico Puppi, que divide palco com a atriz, a montagem leva o público a refletir sobre a construção do ser humano, suas memórias, ideais e trajetórias que moldaram o mundo exterior. Em abril, o espetáculo será apresentado na capital cearense pouco menos de seis meses desde a última montagem por essas bandas.

Vera costuma dizer que de alguma forma, as pessoas que vão ao teatro querem encontrar suas personagens mais famosas: da Mãe Lucinda à  Dona Redonda. Afinal a TV aproxima o público do ator. E encontro se dá de verdade no teatro.

O assunto da peça é a raça humana. O quanto somos poderosos em criar ficções, imaginar universos. Se no livro já há muito a refletir,  na montagem as falas reforçam a essência do que foi escrito.

Vera Holtz Ficcoes Teatro Amazonas

Vera Holtz na peça “Ficções”

Questões abordadas no roteiro de Rodrigo Portella, no entanto, são gerais. Dizem respeito a todos enquanto espécie. É um dos maiores trunfos do número: conversar com passado e presente, públicos de maior e menor idade, sem se restringir a uma autodefinição. Não é comédia, drama ou musical. Não é coisa fechada.

A estrutura da peça é de revista, segundo explica Vera Holtz. Autor e performer da trilha sonora original, Federico Puppi divide o tablado com Vera ao longo de toda a peça – um “duólogo”, como costumam brincar. O resultado é uma mistura de diversão, reflexão e imersão. Vale ser visto.

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