Alto padrão

BMW, Porsche e até Ferrari ficarão mais em conta com o acordo Mercosul-UE; veja

Por Jota Pompílio - Em 09/12/2024 às 11:55 AM

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BMW X6 M Competition é um dos modelos mais cobiçados no mundo.

Sabe aquelas luxuosas máquinas automotivas que raramente a gente presencia e que só aparecem em filmes de ação ? Bom, com o acordo entre Mercosul e União Europeia, os valores dos carros de luxo devem ficar até 35% (tarifa cobrada hoje) mais baratos para importação graças ao acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, revelado na sexta-feira (6).

911 Carrera Gts Destaca Se Na Linhagem Porsche

Porsche 911 Carrera GTS.

Dessa forma, um BMW X6 M Competition modelo 2025 poderia chegar a R$ 813.118,05 ao consumidor. Detalhe: hoje essa máquina alemã custa mais de um milhão, R$ 1.250,950,00. Outro exemplo é o Porsche 911 Carrera GTS cupê que está atualmente de R$ 1.127.000,00. Se já fosse no novo acordo, ele sairia por R$ 732.550,00. Uma Ferrari 296 GTB (Híbrido) modelo 2025, 4,2 milhões, ela passaria a valer R$ 3,15 milhões. E por aí, vai!

Mas calma: a extinção das tarifas acontecerá de forma gradual, ano a ano, e pode durar até 15 anos no máximo em carros fabricados na Europa. É o período mais longo entre todas as categorias de produtos que há no acordo. Porém, o setor automotivo é um dos mais beneficiados pelo tratado, com a eliminação da alíquota para importar veículos de alto padrão. O acordo só valerá depois que for aprovado pelo Parlamento Europeu, em votação pelos 27 membros. Tudo indica que acontecerá em 2025.

Ferrari 296 Gtb Brasil 14

Ferrari 296 GTB Brasil.

A grande sacada

Estudiosos afirmam que o acordo faria com que os carros importados de luxo passassem a operar tributariamente iguais aos fabricados no país.

Contraindicação

O acordo possui uma cláusula que, caso as importações de veículos europeus aumentem a ponto de causar “dano à indústria” instalada no Brasil ou na Argentina, o Mercosul poderá suspender as regras para esse setor específico por um prazo de três anos, prorrogáveis por mais dois anos e sem a necessidade de oferecer compensação à UE.

 

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