Test drive
Dirigimos a versão manual do Kardian, o turbo mais barato do mercado
Por Jota Pompílio - Em 26/12/2024 às 12:48 PM
O Renault Kardian é um dos raros SUVs compactos do país equipado com motor turbo e com câmbio manual. Em Fortaleza, a nova versão de entrada do SUV compacto da marca de origem francesa tem preço a partir de R$ 106.990.
O novo Renault Kardian Evolution MT se vale do motor 1.0 três-cilindros TCe turbo flex com injeção direta. Ele rende 120 cv e 20,4 kgfm com gasolina, sendo 125 cv de potência e 22,4 kgfm com etanol. E, mais importante: casa muito bem com o câmbio manual de seis marchas.
A minha primeira impressão ao dirigir o Kardian foi muito positiva. Compacto, ele é ótimo para estacionar em qualquer lugar. Em desempenho, o SUV francês agrada muito principalmente na entrega de torque (força) e tem grande agilidade no trânsito urbano em ultrapassagens. Ele é super esperto em retomada de velocidade para ultrapassagens até de pequena distância.
A bordo, a posição de dirigir é excelente, com bancos bonitos, anatômicos e confortáveis, além de elevados, e painel digital de 7”. A direção tem ótima empunhadura e um diâmetro não muito grande (como vemos, por exemplo, no Pulse e no Nivus), a multimídia de 8” fica no alto do painel, com ótima visibilidade, e o porta-malas tem 358 litros VDA (410 litros se encher de água).
“Mão na massa”
Dirigindo-o, achei o câmbio macio e fácil de passar. A primeira e segunda dão para perceber que as marchas são curtinhas. Elas focam em força para saídas ligeiras do semáforo. Isso faz com que o Kardian manual seja, inclusive, mais esperto nas arrancadas que o automático.
Para completar, as relações de marcha de quinta e sexta primam para quem gosta de estradas. Alongadas, as marchas, focam estritamente na eficiência energética em ciclo rodoviário. A sexta, principalmente, garante boa economia de combustível na estrada em velocidade de cruzeiro.
Já a terceira marcha privilegia um convite a aceleração. Aliada ao motor 1.0 turbo, garante ao SUV compacto da marca francesa boas retomadas. A quarta, por sua vez, trabalha muito bem especialmente em ciclo urbano, sem demandar tanto do propulsor de três cilindros. A quinta e sexta é para ir embora e fazer ultrapassagens quando está embalado.